41. Porque ainda não fomos contatados?**
Jober Rocha*
O espírito de conquista que sempre norteou a espécie humana fez com que a nossa civilização se desenvolvesse ao longo da História e pudesse almejar a conquista do espaço e de outros planetas do Sistema Solar. Por similitude, já que somos feitos a imagem e semelhança do Criador conforme afirma a principal religião ocidental, outras espécies similares a nossa, que porventura existam no vasto Universo edificado pelo Criador, certamente e como criaturas Dele (da mesma forma como nós o somos), seriam, também, agraciadas com este mesmo espírito de conquista.
O estudo da História Geral, dos povos e das nações, nos mostra que dentre os tipos mais comuns de dominação vigentes em nosso planeta, desde os primórdios do surgimento da espécie humana, sobressaíram-se os da conquista de territórios alheios através das guerras de invasão, e os do estabelecimento de vassalagens sem a necessidade de guerras de conquista. Nestes últimos casos os monarcas ou os chefes dos territórios a serem conquistados, concordariam, mediante a simples visão das forças invasoras e o reconhecimento do seu poderio, em pagar, anualmente, certa quantia em bens e/ou serviços ao monarca ou chefe conquistador dos seus reinos.
Nestes casos o povo, quase sempre, desconheceria totalmente a sua situação de vassalo do conquistador estrangeiro; já que, não tendo ciência das negociações envolvidas e dos acordos previamente acertados - restritos estes aos monarcas e aos seus embaixadores – e não vendo tropas estrangeiras naquele território, imaginaria que seus monarcas ou chefes atuais eram os verdadeiros donos e senhores daquelas áreas e não, apenas, gerentes ou administradores a serviço de outro monarca ou chefe externo, em razão da vassalagem.
A mesma coisa se passa até os dias atuais, quando a maioria dos povos do planeta desconhecendo os seus verdadeiros senhores, conhece apenas os administradores do momento, que se sucedem pelo sufrágio universal, de quatro em quatro anos ou de cinco em cinco, dependendo do país. Por sua vez, o controle do comportamento das massas, na era da eletrônica e da informática, é feito de forma sutil e quase desconhecida pela grande maioria das pessoas - através da WEB, da telefonia, dos satélites, dos chips, dos cartões eletrônicos, etc.
Quando vozes isoladas se levantam contra o domínio do planeta por uma Nova Ordem, alertando para a servidão compulsória dos monarcas locais (em razão destes serem incapazes de evitá-la) e a servidão voluntária dos súditos locais (em razão destes a desconhecerem e acharem que servem apenas ao seu senhor local), são elas rapidamente caladas ou desacreditadas.
Voltando agora ao título deste ensaio, podemos perceber, desde há muito, a presença na atmosfera de nosso planeta de naves e objetos voadores que não são por nós construídos e/ou dirigidos. Muitos relatos e depoimentos falam de contatos visuais com seres diferentes de nós, de abduções, de exames médicos e de coletas de fluidos e materiais orgânicos por tais seres, etc. Muitos filmes e fotografias (inclusive alguns feitos pela NASA) mostram naves e objetos estranhos pousados ou deslocando-se pelos céus do nosso planeta.
Os governos mundiais, em sua maioria, sempre procuraram ridicularizar e desacreditar tais depoimentos; bem como, os filmes e fotografias divulgados. Talvez, seus objetivos sejam os de esconderem dos súditos as novas vassalagens a que já estariam submetidos, desta vez, no entanto, possivelmente até a senhores extraterrestres.
A razão de levantarmos esta hipótese fundamenta-se no fato de que, se o objetivo destas espécies extraterrestres que nos visitam fosse o da invasão, pura e simples, para o domínio do nosso planeta e com o reconhecimento geral por parte da população mundial, isto já teria ocorrido há muito tempo; tendo em vista o avançado estágio de desenvolvimento científico e tecnológico destas espécies, muito superior ao nosso, e ao tempo já decorrido desde que estes contatos visuais com naves e seres alienígenas são reportados.
Se ainda não fomos, oficialmente, invadidos ou publicamente contatados, podemos supor, então, que nossos monarcas ou governantes, já o possam ter sido e que, após as suas totais capitulações sem guerra, contentaram-se em pagar as respectivas vassalagens anuais, em bens e serviços, sem que as populações de seus países disto tomassem conhecimento - por desejo dos próprios conquistadores e também dos seus prepostos (para continuarem, estes, a manter seus privilégios e, eventualmente, obterem o conhecimento de novas tecnologias alienígenas, que já estariam sendo introduzidas em nosso planeta e gerando lucros, ao serem comercializados, para os prepostos e para algumas das elites terrestres). Alguns autores afirmam que o contato das elites mundiais com seres alienígenas, já ocorreu há muito tempo e que estes seres alienígenas já estariam comandando os destinos do nosso planeta desde então.
Podemos supor, ademais, caso nossas elites ainda não tenham sido contatadas objetivando ao estabelecimento de uma vassalagem, que, em um futuro próximo, o venham a ser e que as ‘missões de presença’ das naves alienígenas e a demonstração de suas tecnologias sejam, apenas, uma preparação do caminho e das bases para o estabelecimento desta vassalagem terrestre, sem a necessidade de guerras de conquista territorial por exércitos alienígenas (conquista territorial esta, talvez, impraticável por razões de adaptação climática ou de logística espacial para transportar grandes efetivos militares alienígenas para a conquista, forças de ocupação e equipamentos).
Podemos supor, por outro lado, que a intenção destes seres, em nosso planeta, seja a de querer nos auxiliar em nosso desenvolvimento material e espiritual, de maneira filantrópica e desinteressada. Da mesma forma como este fato jamais ocorreu entre os vários povos e raças (e entre os vários países e nações) de nosso planeta, não creio que chegasse a ocorrer entre raças alienígenas oriundas de outros sistemas solares.
Se assim fosse, estaria decretada a morte da dialética da evolução, segundo a qual, a evolução não pode ser outorgada, mas, sim, deve ser conquistada por aquele que evolui. Por sua vez, podemos também supor, como derradeira alternativa, que as hipóteses anteriores sejam todas falsas e que a resposta verdadeira para a presença alienígena em nosso planeta seja o fato de havermos, sem o saber, violado algum protocolo de segurança extraterrestre.
As explosões nucleares, aéreas, marítimas e subterrâneas, realizadas em nosso planeta, desde o início da década de 1940, podem ter sido detectadas por seres alienígenas mais evoluídos, de outros Sistemas Solares, que viram nelas ameaças reais e potenciais ao bom funcionamento do Universo.
A tentativa de conquista de outros planetas do nosso Sistema Solar, que como terráqueos encetamos recentemente, e a possibilidade de para tais planetas levarmos, também, nossos artefatos nucleares, pode ter acionado um protocolo de segurança de seres alienígenas, preocupados com o funcionamento e a preservação do Universo. Assim, a missão deles em nosso planeta poderia ser apenas a de observação sobre aquilo que fazemos em termos bélicos e tecnológicos, que possa, eventualmente, colocar em risco outros Sistemas Solares, outras raças alienígenas e o próprio equilíbrio de todo o Universo.
Ocorre, ademais, na vigência desta última hipótese apresentada, que as elites dirigentes mundiais poderiam estar tentando impedir o contato destes seres mais evoluídos com as populações mundiais, temendo que elas mesmas possam vir a perder todo o poder que têm sobre seus súditos, ao conhecerem estes a verdade dos extraterrestres; verdade esta que poderá ser totalmente diferente daquelas verdades filosóficas e religiosas aceitas pelos terráqueos e, efetivamente, jogar por terra nossas crenças e nossas organizações econômicas e sociais.
Ainda, caso seja verdadeira esta última hipótese, podemos supor que, fatalmente e a revelia das elites governantes mundiais, mais cedo ou mais tarde os alienígenas estabelecerão contato com as populações do nosso planeta. Os freqüentes aparecimentos de naves e os círculos desenhados nas plantações agrícolas (os denominados Crop Circles ou Agroglífos), já seriam o início do processo alienígena de se tornar visível e conhecido das populações terrestres.
Por outro lado, também é possível que os extraterrestres tenham, ao longo dos últimos anos, aguardado a evolução da tecnologia informática e das comunicações digitais e a sua disseminação pelos quatro cantos do planeta, para que pudessem se tornar conhecidos, ao mesmo tempo, em todos os países do globo terrestre. As ondas sucessivas de naves extraterrestres nos céus do planeta têm crescido nos últimos anos, bem como a quantidade de Agroglífos feitos nos campos de cultura, tudo isto aliado ao avanço da nossa tecnologia terrestre em detectá-las, filmá-las e em divulgar as suas ocorrências.
Esperemos que tais raças já tenham superado o triste estagio em que ainda nos encontramos no que se relaciona a dominação física e espiritual dos seres humanos; seres estes que, infelizmente, vêm sendo enganados, manipulados e explorados há milênios pelos de sua própria espécie. Esperemos que elas nos ajudem a livrarmo-nos, de uma vez por todas, dos grilhões que nos mantém sujeitos e atados a uma servidão perene, promovida por alguns poucos senhores e suas tradicionais famílias, espalhados pelos quatro cantos do planeta.
_**/ Publicado no Jornal A Palavra nº 162, de 2.10.2016. Rio de Janeiro, RJ.
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