domingo, 17 de julho de 2016

106. Sobre as Desigualdades

Jober Rocha*


           Dentre os vícios humanos, considerando estes como o oposto das virtudes, o orgulho ostenta a primazia de ser o pai de todos os outros. Sem ele, certamente, os demais vícios não teriam vindo à luz, permanecendo, até hoje, ocultos no “caos frio e telúrico, no infinito do cósmico segredo, da substância de todas as substâncias”, conforme os versos do poeta Augusto dos Anjos (1884-1914).
                 Poetas e poesias à parte, o orgulho, sendo o pai de todos os vícios, entretanto, é, por sua vez, filho da desigualdade.
                  Embora a grande maioria dos seres humanos, de maneira racional e teórica, reconheça que devamos ser todos iguais perante a lei e que devamos ter iguais oportunidades, na prática as coisas seguem por caminhos diferentes.
                 A simples comparação, física e intelectual, entre os seres humanos evidencia a diferença entre eles (não me chamem de racista em razão desta constatação, pois não sou!). Os mais inteligentes, mais fortes, mais belos e os mais aptos para determinadas funções, percebem, naturalmente, que são melhores – em conformidade com os valores e os padrões predominantes do gênero humano - mediante a simples comparação entre eles e os demais. Esta percepção os torna orgulhosos de seus méritos; enquanto produz nos demais que não possuem tais atributos, naquela mesma proporção, sentimentos de inveja com relação aos primeiros.
                Em que pesem as religiões pregarem que somos todos irmãos e filhos de um mesmo Criador, e que elas são as únicas e verdadeiras representantes deste pai celestial, o simples raciocínio nos conduz a imaginar que se fosse desejo do próprio Criador – aquele que tudo pode – este, certamente, ter-nos-ia feito, a todos, com características físicas e intelectuais idênticas, igualmente belos e com as mesmas aptidões.
                Alguns argumentam que o Criador teria sido mais coerente com a nossa razão prática, se tivesse feito com que nascêssemos iguais em nossa criação (isto é, fôssemos todos idênticos, fisicamente e intelectualmente) e, a partir daí, aproveitássemos as oportunidades desiguais que a vida nos oferece em qualquer lugar do planeta; ao invés de imaginar, conforme a nossa razão pura e ingênua teoricamente preconiza, que, tendo todos nascidos desiguais por desejo do Criador, devamos ter oportunidades iguais e sermos mantidos todos sob uma mesma lei, de amplitude universal.
               Esta forma de ver o mundo, concebida pela nossa razão pura, tem muito que ver com o descrito na ‘Genealogia da Moral’ do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900).  Segundo Nietzsche, “ao longo de milhares de anos de amadurecimento, as classes mais fracas da sociedade acabaram por fazer prevalecer, principalmente através da implantação da religião cristã, um novo conceito de moral que as beneficiaria, na medida em que tal conceito, estabelecendo como virtudes a serem perseguidas pelo ser humano, características que não privilegiariam as classes mais fortes - que, como tais, seriam aquelas que deveriam impor sua moral às classes mais fracas – acabou por sujeitar os indivíduos das classes dominantes (teoricamente mais fortes, mais inteligentes e mais aptos), através de conceitos de ordem espiritual, firmemente estabelecidos, ao domínio dos mais fracos, cujos valores passaram a sobrepor-se aos daqueles".
                 Exemplificando: O dominador, quer por sua força, inteligência ou habilidade, passou, através deste processo, a ser detentor de todos aqueles sentimentos morais que, na atualidade, consideramos vícios, mas, que outrora sempre foram naturais aos mais fortes em razão de seu poder - considerando-se, até então, a ausência de preocupações de ordem Metafísica; como, por exemplo, a crença em outra existência após a morte. Os dominados, mais fracos em razão de não possuírem os atributos dos mais fortes, conseguiram, por oposição, passar a serem considerados os detentores das virtudes, estabelecidas estas sob uma ótica espiritual-religiosa, que a eles convenientemente beneficiaria”.
                  Veja-se, por exemplo, a conversão ao cristianismo de patrícios da nobreza romana e de inúmeros imperadores, passando a adotar seus princípios. Da mesma forma, recordemos que durante as Cruzadas, ou mesmo em outras ocasiões da história, inúmeros nobres, inclusive reis e príncipes, doaram bens para a igreja e seguiram em busca da Terra Santa ou de outros objetivos, para redimirem-se de seus inúmeros pecados, que a igreja lhes atribuía. 
                   Ao longo da história, os dominadores, por força de seus predicados e de suas capacidades de dominar pessoas e povos, tenderiam a ser orgulhosos, vaidosos, cobiçosos, desleais, arrogantes, maldosos, violentos, irados, etc. Os dominados – mais fracos - ao conseguirem, pela via da religião, transformar tais sentimentos em vícios a serem combatidos, e estabelecerem conceitos para outros sentimentos (as conhecidas virtudes), estes sim, a serem perseguidos, buscavam mudar o eixo da questão moral, de modo a poder retirar de cima de suas cabeças o peso da espada que os submetia às ações praticadas pelos dominadores - mais fortes.
                   Jean Jacques Rousseau (1712-1778), no século XVIII, foi um dos primeiros pensadores a discorrer sobre as origens da propriedade privada, das leis, dos governantes e dos tiranos, o que lhe valeu inúmeras perseguições, tanto por católicos quanto por protestantes. Seus escritos eram considerados subversivos e, por diversas vezes, teve que fugir da cidade onde se encontrava para não ser preso. Em seu ‘Discurso Sobre a Origem da Desigualdade entre os Homens’, escrito em 1755, destacava: “Da cultura das terras resulta, necessariamente, a sua partilha, e da propriedade, uma vez reconhecida, as primeiras regras de justiça”..., “Antes de terem sido inventados os sinais representativos de riqueza, estas só podiam consistir em terras e em animais, os únicos bens reais que os homens poderiam possuir”... “No entanto, com o desenvolvimento e a expansão das comunidades, os interesses entraram em conflito, armando-se uns contra os outros”... “Para livrar da opressão os fracos, conter os ambiciosos e assegurar, a cada um, a posse do que lhe pertencia foram instituídos regulamentos de justiça e de paz, aos quais todos eram obrigados a se conformar”... “Assim, em vez de voltar as suas forças contra eles mesmos, reuniram-se em um poder supremo que os governava segundo leis que protegiam e defendiam todos os membros da associação, repeliam os inimigos comuns e os mantinham em uma eterna concórdia”... “Este poder supremo, entretanto, certamente, era formado pelos mais ricos, pelos mais inteligentes e pelos mais fortes”... “Dessa união originou-se a sociedade e as leis, que deram novos entraves aos fracos, aos pobres e aos menos inteligentes e novas forças aos ricos, aos fortes e aos mais inteligentes, destruindo irremediavelmente a liberdade natural e fixando, para sempre, a lei da propriedade e da desigualdade. De uma astuta usurpação fizeram um direito irrevogável, e, para proveito de alguns ambiciosos, sujeitaram para o futuro todo o gênero humano ao trabalho, à servidão e à miséria”... “Com o estabelecimento de uma única sociedade deste tipo, tornou-se indispensável o estabelecimento de todas as outras, para fazer frente a esta comunidade com forças unidas, e, assim, as sociedades se multiplicaram sobre a face da terra”... “O povo, já acostumado à dependência, ao repouso e às comodidades da vida (e já incapaz de poder quebrar os ferros que o sujeitava), consentiu em deixar aumentar sua servidão para firmar sua tranqüilidade: e foi assim que os chefes tornados hereditários, acostumaram-se a olhar sua magistratura como um bem da família; a se olharem, eles mesmos, como os proprietários do Estado, do qual, a princípio, eram apenas seus oficiais; a considerar seus concidadãos como seus escravos; a contá-los como gado, no número das coisas que lhes pertenciam; e a se considerarem, eles próprios, iguais aos deuses e reis dos reis”. “Se seguirmos o progresso da desigualdade nessas diferentes revoluções, veremos que o estabelecimento da lei e do direito de propriedade foi o seu primeiro termo, a instituição da magistratura o segundo, e que o terceiro e último foi a mudança do poder legítimo em poder arbitrário. De sorte que a condição de rico e de pobre foi autorizada pela primeira época, a de poderoso e de fraco pela segunda, e a de senhor e de escravo pela terceira, que é o último grau de desigualdade, o termo ao qual chegam finalmente todos os outros, até que novas revoluções dissolvem completamente o governo, ou o aproximam da instituição legítima”. 
                 Voltemos aos vícios, após este breve intervalo. Ao afirmar que o orgulho é o pai de todos eles, convém aprofundar um pouco mais a questão.
            O que podemos entender como vícios? Vícios são comumente compreendidos como o contrário das virtudes. Aristóteles já os definia como hábitos irracionais de conduta.
                  Os vícios são, entretanto, os extremos opostos de sentimentos cujo meio termo é a virtude. Por exemplo, a abstinência e a intemperança são vícios, enquanto a moderação é uma virtude. A covardia e a temeridade são vícios, enquanto a coragem é uma virtude. O vício pode ser considerado por falta ou por excesso e a virtude agiria, no caso, como o ‘Regulador Xavier’ - tão presente na nossa infância - agindo para combater o excesso e a escassez. Note-se que a virtude sempre procura conter o vício, como os dominados sempre procuraram conter as ações dos dominadores, que os prejudicavam e submetiam. 
         Com referencia às virtudes chamadas ‘intelectivas’, segundo Nicola Abbagnano, em ‘Dicionário de Filosofia’, “vicio significaria, simplesmente, a falta delas. Assim, vício seria a falta ou a deficiência de alguma característica que um objeto qualquer deveria ter, segundo a regra ou a norma que lhe diga respeito. Neste sentido geral poder-se-ia falar de vício lógico, vício jurídico, vício de origem, etc.”
        Por sua vez, o que podemos entender por virtudes? Virtudes designariam capacidades quaisquer, ou excelências, sejam quais forem às coisas ou os seres a que pertençam. Seus significados específicos, conforme relata Nicola Abbagnano (Op.Cit.), “podem ser reduzidos a três: capacidade ou potencia em geral, capacidade ou potência própria do homem e capacidade ou potencia moral do homem".
               No primeiro sentido, que é o da definição geral, indica uma capacidade ou potencia qualquer, como por exemplo, de um animal, de um vegetal ou de um mineral.
                   No segundo sentido é uma capacidade ou potencia própria do homem. Assim, virtuoso é chamado todo aquele que possui uma habilidade qualquer.
                     No terceiro sentido ela designa uma capacidade do homem no domínio moral. Assim, as definições de virtude estão compreendidas, conforme a maior parte dos autores, nos seguintes aspectos: 
1. Capacidade de realizar uma tarefa ou uma função;
2. Habito ou disposição racional;
3. Capacidade de calculo utilitário;
4. Sentimento ou tendência espontânea; e
5. Esforço.
                  Como capacidade de realizar uma tarefa determinada; por exemplo, ouvir é a virtude dos ouvidos.
                Como hábito ou disposição racional é tudo aquilo que torna o homem bom e que lhe permite cumprir bem a sua tarefa e, como tal, é um habito racional e, por tanto, uniforme e constante como todos os hábitos.
                 “Como capacidade de cálculo utilitário, Epicuro (341-270 a.C) foi o primeiro a expor tal noção, considerando a sabedoria como a virtude suprema, da qual todas as demais derivam”.
               No Renascimento, Bernardino Telésio (1509-1588) afirmava que a virtude era: “A faculdade de estabelecer a medida certa das paixões e das ações, a fim de que delas não proviesse prejuízo ao homem”. Outros filósofos a definiram como: “A disposição para produzir a felicidade.”
                     Como sentimento, ou tendência espontânea, vários autores se pronunciaram: “Virtude é fazer o bem ao próximo” (Voltaire).  “Em uma criatura sensível, o que não é feito por meio de uma afeição não produz nem bem nem mal em sua natureza, e ela só pode ser chamada de boa quando o bem ou o mal do sistema, com o qual ela está em relação, é objeto imediato de alguma emoção ou afeição que a mova” (Shaftesbury).
                    Como esforço foi enunciado, por Rousseau, e adotada por Kant, e pode ser entendida como: “Não existe felicidade sem coragem, nem virtude sem luta. A palavra virtude deriva da palavra força, e a força é a base de toda virtude”.
                    Pertenceria a virtude, assim, a seres que poderiam ser de natureza fraca (os dominados), porém deveriam ser de vontade forte. 
                    Immanuel Kant (1724-1804) definiu a virtude como: “A intenção moral em luta, que não teria sentido caso o homem tivesse acesso a santidade”!
                   As virtudes, ao longo da história, foram classificadas como:
.Virtudes Platônico-Aristotélicas: Justiça, amizade, coragem.
.Virtudes Jacobinas: Liberdade, igualdade, fraternidade.
.Virtudes Cardeais: Foram assim chamadas por Santo Ambrosio as quatro virtudes de prudência, justiça, temperança e fortaleza. Tomás de Aquino mostrou que só as virtudes morais podem ser chamadas de cardeais ou principais, pois só elas exigem a disciplina dos desejos, na qual consiste a virtude perfeita.
.Virtudes Éticas: As que correspondem à parte da alma, quando esta é moderada ou guiada pela razão. Consiste no meio termo e são: a coragem, a temperança, a liberalidade, a magnanimidade, a mansidão, a franqueza e a justiça; todos estes valores que deveriam ser apanágio dos dominadores, em suas relações com os dominados, a partir de então.
.Virtudes Teologais: Na idade média a fé, a esperança e a caridade, que dependeriam de dons divinos e que visariam a obter a bem - aventurança, a que o homem não pode chegar só com as forças da sua natureza, constituíam as virtudes teologais.
.Virtudes Dianoéticas: Segundo Aristóteles, seriam aquelas próprias da parte intelectual da alma, ao contrário das virtudes éticas e morais, ligadas à razão. Seriam elas a arte, a ciência, a sabedoria, a sapiência e o intelecto.
                          Voltando novamente ao orgulho (o pai de todos os vícios), percebemos que desde que ele se instalou como o chefe da família, sua prole não tem parado de crescer. Como seus sucessores vieram a soberba, a presunção, a vaidade, a jactância, a petulância, a altivez, a empáfia, a vanglória, a sobranceria, a ambição, a cobiça, a cupidez, a preguiça, a desídia, a indolência, o preconceito, a superstição, a covardia, a insensibilidade, a avareza, a vilania, a indiferença, a malevolência, a temeridade, a libertinagem, o esbanjamento, a vulgaridade, a vaidade, a ira, a zombaria, a timidez, a inveja, e por ai vai.
                  Todos estes caracteres, condenáveis ou censuráveis à luz da moral cristã vigente, tiveram, pois, sua origem no simples fato de, em épocas passadas, vários exemplares da raça humana, julgando-se melhores que os demais, sentirem-se orgulhosos de tal fato e exercerem o seu domínio sobre aqueles. A razão prática levou-os a adotar tais atitudes, objetivando alcançar os objetivos que pretendiam.
                A razão pura, utilizando o suporte da religião, procurou demonstrar que a desigualdade existente entre os seres é apenas aparente, que todos somos irmãos e filhos de um mesmo pai e que os valores que mais importam a este pai, não são aqueles que nos mantém desiguais, mas, sim, aqueles que permitem que nos igualemos todos, isto é, o comportamento virtuoso.
                 A razão pura tendo prevalecido sobre a prática, tornou, na teoria, as virtudes preferíveis aos vícios. Entretanto, na atualidade, com parcela tão significante da humanidade, notadamente os políticos, dedicando-se em tempo integral à prática destes últimos, ainda não podemos afirmar, com toda a certeza, quem será o grande vencedor deste combate. A própria lei, que é prevista para ser aplicada igualmente a todos, não o é na maior parte dos países. As oportunidades também não são iguais, pois os que têm mais, seja lá o que for, têm maiores oportunidades que aqueles que têm menos.
                 Dentro da ótica da ‘Nova Ordem Mundial’ (na qual algumas elites mundiais pretendem a instituição de um governo único no planeta, segundo alguns autores), as virtudes aos poucos deverão ser substituídas pelos vícios; fato este já observado na mídia, que divulga vícios (como a traição, o egoísmo, a covardia, a ambição, a vaidade, a ira, a libertinagem, etc.) considerando-os como fatos normais ou mesmo incentivando-os. 
              Com esta nova genealogia da moral, pretende-se o enfraquecimento da família (e conseqüentemente do sentimento de patriotismo) e da religião (que prega a igualdade), o que facilitaria a condução do rebanho humano para qualquer lado que tais elites desejassem. Neste sentido, após a implantação desta ‘Nova Ordem’, as desigualdades deverão se acentuar ou, segundo parece ser o objetivo destas elites, voltar a ser como era no passado, quando a razão prática prevalecia. Dizem, ademais, alguns estudiosos, que a ‘Nova Ordem’ pretende a manutenção, por meios lícitos ou não, da população mundial fixa em torno de aproximadamente seis bilhões de seres humanos, cifra esta considerada por elas como ideal, em função dos recursos naturais renováveis e não renováveis. 
                  Por outro lado, quando falamos em progresso com justiça social, objetivamos, por nós mesmos e de maneira ideológica, anular uma das características com que nos brindou o Criador, que foi a desigualdade - quer seja de ordem racial, física, intelectual ou financeira (esta última uma conseqüência das três primeiras). Não é nosso objetivo fazer juízo de valor sobre os critérios considerados pelo Criador para a sua criação, mas apenas constatá-los. 
                   Os mais favoráveis a esta forma de progresso são, evidentemente, os mais fracos, os dominados. Os que a ela se opõem são, em sua totalidade, os mais fortes, os dominadores.
                    A Filosofia, a Religião e a Política ainda terão muito chão para percorrer, até que o gênero humano (constituído pelos dominados e pelos dominadores) perceba que o deslocamento sem atrito (isto é, sem conflito entre o trabalho e o capital, entre empregados e patrões, entre pobres e ricos), rumo ao desenvolvimento e ao progresso da nossa espécie, será muito mais rápido do que aquele feito com a presença deste atrito, que tem caracterizado, até agora, o caminhar da nossa civilização.
                    A se acreditar nos depoimentos de alguns pesquisadores sobre temas ‘Ufológicos’, algumas raças mais desenvolvidas que a nossa, e que freqüentemente nos visitam, vindas do espaço ou de outras dimensões, estão estruturadas social e politicamente, não na forma piramidal como a nossa (poucos dominadores, no topo da pirâmide, detendo o conhecimento, a informação e a riqueza; e a totalidade dos dominados, abaixo do topo, sem conhecimento, sem informação e sem riqueza), mas, em uma forma definida como holográfica; isto é, segundo o conceito de Registro Total, em que cada indivíduo possui o conhecimento e a informação do Todo e participa da riqueza do Todo. 
                Se assim é, estas raças já terão superado, há muito, as desigualdades instituídas pelo Criador e por eventuais elites dominantes; razão pela qual, certamente, apresentam um desenvolvimento global muito superior ao nosso e conseguem, até mesmo, viajar pelo universo.


_*/ Economista, M.S. e Doutor pela Universidade de Madrid, Espanha.

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