307. O Princípio da Correspondência
Jober Rocha*
Notícias recentes da imprensa mundial dão ciência de que um grupo de Astrônomos descobriu um novo planeta gigante que, de acordo com os cientistas, não deveria existir; caso as teorias atuais fossem aplicadas.
Bem semelhante ao planeta Júpiter, aquele recentemente descoberto é extremamente grande em comparação com a sua estrela mãe, contrariando o conceito aceito sobre a forma pela qual os planetas se formam.
“Essa descoberta nos leva a revisar nossos modelos”! – teria declarado um dos cientistas.
Recordando as sete leis do Caibalion, obra atribuída a Hermes Trimegistro (legislador egípcio e filósofo, que viveu na região de Ninus, por volta de 1.330 a.C.) e que regeria mais do que o universo, pois contemplaria igualmente a vida de cada um de nós, seres humanos, independentemente de nosso conhecimento a respeito dela; creio que o modelo político-ideológico do Estado brasileiro também deveria ser revisto.
Digo isto por que a segunda Lei do Caibalion, denominada ‘Princípio da Correspondência’, afirma que “o que está em cima é como o que está embaixo e o que está embaixo é como o que está em cima”, indicando que as coisas no Macrocosmo se passariam iguais as do Microcosmo.
Elegemos um Presidente da República para presidir e brilhar, como uma estrela mãe, e constatamos, estupefatos, que existem planetas maiores do que ele, que não deveriam existir caso as teorias atuais do Estado fossem aplicadas, contrariando, pois, o conceito aceito de independência entre os Poderes da República.
Assim, como perceberam os brilhantes astrônomos com relação a Ciência da Astronomia, esta descoberta poderá levar, inexoravelmente e em razão de seus nefastos efeitos, a uma revisão do nosso tradicional modelo de Estado, até então, adotado pela Ciência Política.
_*/ Jober Rocha é Doutor em Economia pela Universidade de Madrid, Espanha.
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