393. Afinal, se existe um Criador, por que Ele não evita o sofrimento humano?
Jober Rocha*
Diariamente vemos nas mídias notícias tão terríveis que o próprio demônio, certamente, não as endossaria. Ao ser ele notificado do evento, com toda a certeza, diria como alguns de nossos políticos desconhecer o fato e não ter nada a ver com o assunto ocorrido, ficando, muitas vezes, até mesmo envergonhado de associarem tamanha maldade a uma figura simplesmente má e de natureza maligna como a dele.
Refiro-me aos recentes episódios da pandemia que assola o mundo e do estupro praticado no Espírito Santo, recentemente, por um tio em sua sobrinha de apenas dez anos de idade. A justiça, sabiamente, determinou o aborto. O médico que o fez foi duramente recriminado, bem como o juiz que determinou o aborto, por diversas entidades que vivem da crítica.
O episódio recebeu, inclusive, um comentário do vice-presidente da república, que declarou: - O aborto, mais do que necessário, é recomendado!
Concordo com o juiz e com a declaração do vice-presidente. A criança foi alvo de uma violência inusitada por parte do tio e, sem ter idade, maturidade e meios de sobrevivência, teria, caso essa sábia decisão não fosse tomada pelas autoridades, que carregar e cuidar, sem estar preparada, física e psicologicamente, de uma criança tão pequena quanto ela.
No caso da pandemia, milhares de seres humanos, cujas encarnações foram permitidas pelo Criador, tiveram suas vidas ceifadas sem nenhuma explicação convincente, muitos deles adolescentes, jovens ou adultos nem tendo atingido a idade média da população do seu país, demonstrando, com isso, que ou o Criador jamais se importou com elas ou que gosta de presenciar o sofrimento humano ou que tomou a decisão errada ao permitir que encarnassem.
Estes episódios possuem diversas interpretações, análises e conclusões religiosas, filosóficas e científicas. Tentarei fazer algumas suposições e buscar chegar a uma conclusão, que reflita, exclusivamente, o meu ponto de vista sobre a razão pela qual o Criador, que tudo pode e sabe, segundo afirmam as religiões, não interfere previamente em situações desta natureza, deixando que o mal ocorra.
Essa minha preocupação atual, muito tempo antes, em 1710, já havia sido abordada pelo filósofo alemão, G. W. Leibniz, quando escreveu “Ensaios sobre Teodiceia, sobre a Bondade de Deus, a Liberdade do Homem e a Origem do Mal” e que, sob a ótica racionalista do pensamento filosófico, tentou desvendar alguns dos mistérios do Criador. A Teodiceia, para os que não sabem, procura mostrar que é razoável acreditar em um Deus, apesar das evidências do mal no mundo e busca oferecer uma estrutura que tenta explicar por que o mal existe.
Na concepção do filósofo o mal ocorreria por acidente, por inerência (estado de coisas que, por natureza, são inseparáveis e que somente por abstração podem ser dissociadas), isto é, não seria uma realidade positivamente dada e desejada em si mesma, e, sim, uma deficiência ou privação. O mal não seria, portanto, um obstáculo para a bondade de Deus. O homem não tenderia ao mal, e sim, ao bem. Ao mesmo tempo, Deus agiria em função do bem e não do mal, na medida em que este nunca ocorreria positivamente, e, sim, por concomitância. Leibniz defendia que Deus permitia o mal em função do livre-arbítrio. Minha tese é sensivelmente diferente da dele.
Inicialmente analisarei este assunto, supondo a inexistência de um Criador; isto é, que somos simplesmente frutos do acaso. Visto por este lado, o episódio referido e todo o tipo de mal que ocorre na vida das pessoas, deveria ser encarado como o de duas pedras se chocando, por coincidência, em um cataclismo. A pedra forte quebraria a mais fraca e aquilo não constituiria nada mais do que um episódio fortuito em um universo surgido de forma desconhecida, posto que criado sem um criador.
Poderíamos também, neste caso, imaginar a cena de um leão devorando um filhote de cervo e, após tê-lo feito, já com a barriga cheia, procurar uma sombra onde pudesse fazer placidamente a sua digestão, sem nenhum remorso ou arrependimento, pois saciar a fome comendo filhotes ou adultos é da natureza de todos os leões e, desta forma, nenhum mal teria sido praticado com aquela sua ação. Um ser humano fazendo algo de mal a outro, fato que o beneficiaria (como o caso do leão citado), também seria uma coisa normal, da natureza dos seres humanos que veriam na saciação dos seus Egos o objetivo a vir em primeiro lugar, sem nenhuma conotação de certo ou errado.
Supondo, agora, que o universo possui um criador, duas hipóteses poderiam ser feitas: o Criador se importaria com as suas criaturas ou não se importaria.
Caso ele não se importasse com aquilo que criou, direta ou indiretamente, episódios como este seriam também comuns, pois poderíamos analisar o fato da mesma forma que analisamos a hipótese anterior. Um Criador que não se importasse com suas criaturas, com certeza, as estaria criando por diletantismo ou por objetivos egoístas e, evidentemente, embora poderoso, com elas não se importaria. Seria, neste caso, também da natureza das criaturas humanas fazerem tudo o que quisessem, pois o Criador não teria para elas nenhuma missão específica e elas estariam neste planeta, apenas, para viver suas vidas da melhor maneira que pudessem e, tão logo morressem, seriam substituídas por outras criaturas que teriam o mesmo destino.
Imaginando, por outro lado, que ele se importasse com o destino de suas criaturas, a pergunta que faço (e creio que muitos também a farão) é a seguinte: por que ele permitiria que tais eventos ocorressem, já que é reconhecido por todas as religiões monoteístas como sendo um Criador amoroso e benevolente, inclusive autor de milagres que alterariam suas próprias leis imutáveis em benefício de algumas de suas criaturas?
Muitos responderão que ele assim o faz, para testar suas criaturas, para que evoluam espiritualmente, para que resgatem carmas de vidas passadas, para que aprendam através do sofrimento próprio e para que familiares e amigos aprendam, também, em virtude de seus sofrimentos, decorrentes daquele fato ocorrido. Ademais, os seres humanos teriam livre arbítrio para decidir entre fazer o bem e fazer o mal.
Creio ser esta uma teoria inventada por pensadores religiosos, de todas as religiões, para tentar convencer e acalmar seus fiéis seguidores, evitando com que se rebelem e abandonem suas religiões ao constatarem que a divindade máxima é vingativa (pois permite que o mal ocorra), insensível a dor alheia e premeditada (já que é onisciente); pois cria episódios terríveis na vida das pessoas, simplesmente, para que, teoricamente, estas resgatem carmas passados e evoluam espiritualmente. Como se não bastassem os sofrimentos desta existência terrena, muitos (ou a maioria), ainda sofreriam no fogo do inferno (ou no purgatório), onde pagariam (ou purgariam) males cometidos nesta vida. Isto seria uma contradição a jogar por terra as premissas das religiões, de que o Criador é fonte de amor, de bondade, de tolerância, etc.
Ocorre que, no século XIX, chegou até nós a ciência da Psicanálise, método terapêutico criado pelo médico Sigmund Freud (1856-1939), empregado em casos de neurose e psicose, que consistiria fundamentalmente na interpretação, por um psicanalista, dos conteúdos inconscientes de palavras, ações e produções imaginárias de um indivíduo, cuja terapêutica era baseada nas associações livres de pensamentos e na transferência. Aquilo que para a religião tinha origem na maldade humana, para a ciência da Psicanálise, ramo da psicologia, tinha origem em distúrbios inconscientes que criavam um quadro patológico afetando a paz e o comportamento dos indivíduos. A Psicanálise trouxe a baila o ID, o Ego e o Superego, até então desconhecidos, porém, características psíquicas presentes em todas as almas (assim considerados os espíritos quando encarnados). Não podemos assegurar a presença de ID, Ego e Superego nos espíritos já desencarnados, pois, para tal, seria necessária uma Psicologia dos Espíritos, ciência está ainda inexistente.
Afinal, agimos mal ou praticamos alguma maldade por que somos pecadores (conforme afirmam as religiões), por que somos ignorantes (conforme afirma a Filosofia) ou por que somos psicologicamente doentes (conforme afirma a Psicanálise)?
Se nós fôssemos psicologicamente doentes ou intelectualmente ignorantes, evidentemente, a culpa de todo o mau que cometêssemos deveria ser atribuída não a nós mesmos, mas àquele que nos criou, já que não temos culpa por sermos doentes ou ignorantes. Se nós fôssemos pecadores por convicção, este fato, sim, poderia ser atribuído ao nosso eventual livre arbítrio, conforme pensava Leibniz. Todavia, em trabalho meu anterior (denominado “A Falácia do Livre Arbítrio’), publicado em https://ointerpelador.blogspot.com/2020/08/388.html , tentei demonstrar que o propalado livre arbítrio não passa de uma falácia, conforme intuído pelo filósofo Friedrich Nietzsche (1844-1900). Nosso comportamento é determinado pela nossa vivência, experiência, informações que temos armazenada em nossa memória e em nosso inconsciente; logo, todas as nossas ações são determinadas por estes pré-requisitos.
Portanto, creio que sempre que praticamos alguma maldade, o ato culposo nos pertence, mas não o doloso. Este dolo sempre pertenceria àquele que nos criou, pois, podendo evitá-lo em razão de sua onisciência, onipotência e onipresença, não o fez. Em razão disso, não me parece que as consequências que advirão de qualquer episódio de maldade , para quem praticou o ato, para quem o sofreu e para todos os demais envolvidos, direta ou indiretamente, na ação, constituam uma forma de aprendizado. Só o seria se aquele que praticou a maldade estivesse perfeitamente consciente de seu ato (e o fizesse com simples dolo ou por vontade própria, independente de suas condicionantes culturais, intelectuais, psicológicas, físicas, etc., que interferem na sua ação), o que não ocorre, conforme já mencionado e pelas razões expostas.
Entretanto, existe uma regra de ouro na existência humana, que é a de que “Não devemos fazer aos outros aquilo que não desejamos que os outros nos façam”. Em virtude desta regra, qualquer ato considerado de maldade deve ser punido pela lei dos homens com o rigor que o ato exija, em virtude da moral e dos costumes vigentes em cada época.
Nós aprendemos de forma dialética, evidentemente; todavia, segundo penso, não praticamos as consideradas maldades ou bondades por sermos maus ou bons. Virtudes e vícios fazem parte do arsenal psicológico que trouxemos ao encarnar e que permite a todos nós, humanos, sobreviver em um mundo inóspito e conflituoso, onde objetivos pessoais contrários se chocam com frequência, gerando conflitos de interesses que temos que estar preparados para enfrentar, de modo a sobreviver (pois sobrevivência é a meta determinada pela Natureza para todo ser vivente). Portanto, todos nós temos, potencialmente, a capacidade de produzir o bem ou o mal quando se trata da nossa sobrevivência.
A maneira pela qual reagiremos perante uma situação qualquer, dependerá de nossos condicionamentos, de nossas informações, de nossas patologias psíquicas e de nosso conhecimento intelectual de uma maneira geral. Poderemos, pois, reagir de forma maldosa ou bondosa perante um determinado evento, pois dispomos, conforme já dito, dos vícios e das virtudes em nosso caráter, prontos para serem acionados sempre que nos sentimos ameaçados em nossa integridade.
Embora não sejamos, no meu ponto de vista, integralmente responsáveis de forma consciente pelo bem e pelo mal que produzimos; em benefício e em proteção da espécie humana e da vida psicossocial dos povos, as condutas individuais que fogem a normalidade moral e de costumes devem ser punidas pela sociedade; razão pela qual existem as leis, os códigos de conduta, bem como, as tipificações de crimes e contravenções com suas respectivas penalidades e dosimetrias.
Portanto, meus caros amigos, eu não acredito que o nosso criador (pois estou convencido da sua existência, conforme tentei demonstrar em “Afinal, quem somos nós, de onde viemos e para onde vamos”, encontrada no endereço https://ointerpelador.blogspot.com/2016/06/afinal-quem-somos-nos-de-onde-viemos-e.html ) se importe muito com os nossos destinos individuais, nesta ou em qualquer outra de múltiplas e eventuais encarnações, embora vele pela raça humana como um todo, sem que saibamos o motivo, tendo, até agora, impedido que se extinga desde o seu surgimento, há 350 mil anos, em que pese os cataclismos e as guerras ocorridos desde então. O agricultor, ao plantar a sua roça de milho, da mesma forma, não está preocupado com uma planta específica; está preocupado com a saúde do milharal como um todo e que a colheita vingue. Tem um objetivo para toda a sua produção: vender internamente ou exportar. Não está preocupado, especificamente, com o destino de uma única espiga.
A chamada Metafísica da vida e da morte, em minha opinião, se trata do que chamarei de Física dos Estados Dimensionais. São nada mais do que fenômenos físicos ainda desconhecidos, que são tratados, por este motivo, como fenômenos Metafísicos de cunho esotérico e religioso com finalidades de poder e riqueza, por seus criadores e administradores, e de encontrar uma resposta cosmogônica que os satisfaça, por seus seguidores. Com o desenvolvimento das ciências, futuramente, com toda certeza, descobriremos as leis que tratam das outras dimensões e dos Universos Paralelos, cujas existências, atualmente, não passam de simples especulações de físicos teóricos.
O fato é que, em que pesem a existência
de inúmeras religiões que se atribuem a missão de representar os desígnios do Criador
e intermediar seus contatos com os seres humanos, concretamente Ele jamais se
pronunciou oficialmente, de maneira direta com as suas criaturas. Por que se
esconde? Por que jamais de apresentou às suas criaturas como o ser que as criou?
Por que essas crenças na figura do Criador têm que ser veiculadas por outros seres
humanos, que sabem tanto quanto todos nós, isto é, nada.
Entretanto, o Principio da Correspondência, conhecido como a segunda lei do Caibalion (Caibalion é um livro publicado em 1908 pela Yogi Publication Society e que trata dos princípios expostos por Hermes Trimegisto, que foram utilizados, há milhares de anos, em diversas escolas de ensino esotérico do Egito e da Grécia) diz: "O que está em cima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora”.
Esta lei nos mostra que o que é verdadeiro no macrocosmo é, também, verdadeiro no microcosmo e vice-versa. Ora, se o Principio da Correspondência é verdadeiro, existirão milhares, senão milhões, de formas e espécies de vida no universo, da mesma forma como existe no planeta Terra. Embora a matéria e a vida tenham tido, inicialmente, um Criador, isto não assegura que algumas de suas criaturas não possam, também, ter, elas mesmas, criado outras novas espécies de vida. A Ciência, como o infinito, segundo penso, é algo que não possui um fim; portanto, podem e devem existir, no Universo, formas de vida extremamente desenvolvidas cientificamente e capazes de criar vida, da mesma forma como o Criador fez na origem dos tempos. Nós mesmos, podemos ser fruto da capacidade criativa de alguma dessas espécies, como pensam alguns cientistas atuais. Vejam,a respeito do assunto, a polêmica existente mo meio científico entre a razão da existência do fator sanguíneo RH negativo.
Algumas religiões orientais e o espiritismo, por exemplo, costumam dizer que os espíritos, ao encarnarem, esquecem suas vidas anteriores, pois tal conhecimento lhes prejudicaria o cumprimento da missão ou carma que trazem para esta nova vida. Ora, um dos princípios fundamentais da ciência do Direito é fazer com que o réu saiba por qual delito está sendo julgado.
Não posso imaginar, conforme analisei em ‘Os Mitos Metafísicos’, que pode ser encontrada no endereço https://ointerpelador.blogspot.com/2018/11/258.html que o Criador, aquele que tudo pode, faça com que suas criaturas encarnem para um período de sofrimento, onde resgatarão seus eventuais carmas anteriores, desconhecendo quais são estes carmas. Estariam pagando nesta encarnação por carmas (algo de mal que fizeram no passado e que originou consequências que devem ser reparadas) que desconhecem, por não se recordarem de suas vidas anteriores que os originaram? Creio tratar-se esta concepção de mais uma criação destas religiões mencionadas para eliminar um paradoxo ou uma contradição evidentes e justificar, perante seus seguidores, a razão do sofrimento de criaturas oriundas de um Criador que, segundo elas fazem questão de assegurar, seria só amor, compaixão e benevolência.
Conforme explicitado até agora, embora eu não acredite que as nossas relações com o Criador devam ter um cunho religioso de submissão, quase com as características de uma servidão consentida ou obrigada, como praticado na atualidade (principalmente pelo fato deste e dos demais universos porventura existentes serem regidos por leis físicas e não por acordos, pactos e contratos sociais inconscientemente e ilusoriamente firmados entre criaturas e criador), reconheço que os seres humanos devam ter suas ações reguladas por leis, códigos e normas. Isto se faz necessário para que a vida em coletividade seja possível, pois cada indivíduo possui caracteres distintos e objetivos diferentes em suas vidas.
Se perdêssemos menos tempo ‘sacrificando aos deuses’ como faziam os antigos politeístas e hoje fazem os modernos monoteístas, teríamos uma visão cosmogônica mais realista, aplicando as leis com o rigor exigido para a manutenção do contrato social e vivendo com menos sentimento de culpa. Todavia, como os seres humanos carecem de explicações razoáveis e verossímeis sobre suas origens, seus destinos e seu futuro, que a Ciência, com certeza, acabará por fornecer, até lá sigamos nos enganando com falsas explicações ideológicas e religiosas, cujos únicos objetivos, além de tranquilizar o rebanho, evitando um ‘estouro da boiada’, são os de propiciar poder e riqueza aos seus propagadores e administradores, que supostamente fariam a ponte entre criaturas e criador cobrando por este serviço de intermediação.
Ocorre que a raça humana possui uma característica que a diferencia das outras espécies: talvez por sermos racionais, sejamos crédulos, inocentes, confiantes e, por isto mesmo, enganados constante e historicamente pelos da nossa própria espécie.
A verdade nos tem sido sempre sonegada, sendo seu lugar ocupado pelo engodo, pela mentira, pela desinformação. O ser humano comum, do povo, jamais saberá com fidelidade como as coisas se passam em sua contemporaneidade. Quem não acredita no que afirmo, veja a quantidade dos chamados ‘fakes news’ que entopem os nossos smartphones todos os dias e todas as noites, fazendo com que acreditemos em falsas verdades e em mentiras verdadeiras, conforme comentado em https://ointerpelador.blogspot.com/2020/07/381.html.
Mesmo a nossa visão de como a vida política, psicossocial, religiosa, militar e econômica transcorreu, em passado recente, ou remoto, é bastante distorcida, pois sempre prevaleceu a história e a interpretação dos fatos contada pelos vencedores, nem sempre espelhando a verdade.
Ao encerrar este texto, faço minhas as palavras de Voltaire, quando disse sabiamente: “Finalizo a minha caminhada quando se apaga a luz do meu archote”!
_*/ Economista e doutor pela Universidade de Madrid, Espanha.
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