378. A Entropia, a Sintropia e a Entalpia Brasileiras
Jober
Rocha*
Antes de entrar no mérito da questão a
que me propus discutir, convém bem definir o que sejam Entropia, Sintropia e
Entalpia, para aqueles leitores não familiarizados com estes vocábulos.
Entropia, segundo os dicionários, é um
importante conceito de grandeza física, utilizada na Mecânica Estatística e na
Termodinâmica, para medir o grau de desordem de um sistema. Por ser uma
grandeza física que está relacionada com a Segunda Lei da Termodinâmica, tende
a sempre aumentar, fisicamente, no Universo.
Entropia, portanto, como um conceito da
Termodinâmica, mede a desordem das partículas de um sistema físico. Trata-se de
uma grandeza representada nas formulações da Física Termodinâmica pela letra S.
De acordo com a Segunda Lei da
Termodinâmica, quanto maior seja a desordem de um sistema maior será a sua Entropia.
Assim, os átomos, sem nenhuma intervenção externa, misturar-se-ão e
desordenar-se-ão entre eles tanto quanto seja possível.
Ainda, segundo os dicionários, a
tendência de tudo, na Natureza como um todo, é sempre aumentar a sua
desorganização e não o contrário. Na atualidade, podemos, portanto, perceber
que o futuro irá nos trazer ainda mais Entropia, pois temos conhecimento cada
vez de um número maior de variáveis, de mais possibilidades de eventos, de mais
velocidade na ocorrência destes e, portanto, de mais volatilidade e de mais incertezas.
Segundo matéria de Beatriz Gato Rivera,
publicada em El País, “a Entropia de um sistema pode ser vista como
uma medida da desordem dos seus componentes (por exemplo, de suas moléculas,
etc.). A segunda lei da termodinâmica diz que todos os processos que ocorrem no
universo são realizados de uma maneira que sempre aumenta a desordem e,
portanto, eleva a Entropia globalmente; mas não necessariamente localmente,
isto é, em um pequeno espaço e/ou em um pequeno intervalo de tempo. Ou seja, as
transformações e trocas de energia acontecem para que, no longo prazo (dentro
de um tempo razoável,) a Entropia total do sistema e do seu ambiente sempre
aumente”.
“E a
explicação é que todos os organismos vivos sejam eles bactérias, plantas ou
animais, extraem energia de seus arredores, por exemplo, obtêm energia através
da combustão de matéria orgânica, para aumentar e manter sua complexa organização.
Por essa razão, a Entropia diminui nos seres vivos, mas esse grau de ordem de
seus componentes, que diminui na Entropia, continua a aumentar a Entropia em
torno dela”.
“Então,
em resumo: todas as formas de vida, mais os produtos residuais de seus metabolismos,
têm um aumento líquido na Entropia. Além disso, para sustentar a vida, você
precisa transferir energia para o ser vivo. Se não o fizer o organismo morre em
breve e tende sempre para a destruição da ordem que tinha, ou seja, para a
desordem ou aumento da Entropia”.
Existe, ainda, o que se denomina de Entalpia,
conceito da Ciência Física que estuda a energia total de um sistema; enquanto
que a Entropia, conforme já mencionado, trata de um conceito da Ciência Física
que estuda a energia que não pode ser transformada em trabalho (energia
dissipada).
Todavia, ao mesmo tempo em que aumentam
as Entropias, o futuro irá nos trazer, também, novas Sintropias, conceito este da
Ciência Física cujo significado é o estudo daquilo que ocorre quando alguém ou
alguma coisa coloca ordem na confusão reinante.
Mal comparando, Entropia e Sintropia
podem ser consideradas como as Teses e as Antíteses dos Sistemas, quaisquer que
sejam eles, resultando na Entalpia que seria, portanto, uma Síntese Dialética
de ambas, a promover o aperfeiçoamento dos Sistemas em questão mediante a luta de
contrários, lei decisiva na Dialética. Tais conceitos, segundo penso, valem
para a Ciência Física como para as demais Ciências, para a Filosofia e para a
Religião.
A Entropia produzida pode ser positiva,
negativa ou nula, nestes dois últimos casos, apenas quando o processo de
desagregação é reversível. Ela é sempre positiva em transformações irreversíveis.
Observa-se em todos os processos que a Entropia total do Sistema ou aumenta
(processos irreversíveis) ou fica constante e tendendo a zero quando se tratam
de transformações reversíveis. Da Ciência Física, o conceito extrapolou para
outras Ciências e para a Filosofia. Até na Religião Católica estou convencido de
que existe a Entropia objetivando a sua desordem e a instalação do caos, promovida
pelo chamado clero progressista, normalmente constituído por sacerdotes
marxistas partidários da chamada Teologia da Libertação.
Existe, por extensão e similitude, Entropia
na Filosofia, na Psicologia e na Administração, por exemplo. Os vários sistemas
sociais, como a Política, a Economia, a Cultura, o Meio Ambiente, a Família,
etc. costumam passar, periodicamente, de um processo de ordem para um estado de
desordem crescente, justificando, assim, a existência da chamada Entropia.
A Entropia conforme imaginam alguns
pensadores, filósofos e cientistas, seria decorrente de uma Lei da Natureza segundo
a qual todas as formas de organização caminhariam para a desorganização e para
a morte. Sendo os governos e as empresas comerciais, industriais e de serviços
formas de organização, estariam todos eles sujeitos ao processo entrópico, ou
seja, caminhariam também para a desorganização e para a morte.
A entropia negativa, no âmbito da
organização administrativa, por exemplo, seria a definição dada ao governo, à
empresa, companhia ou sistema, que estivesse se restabelecendo após uma crise;
ou seja, se recuperando da desordem e da falência. O conceito da Entropia
negativa consistiria, pois, em reverter a Entropia, o estágio de “bagunça” e de
“caos”.
Filosoficamente a entropia pode ser
entendida como uma grandeza termodinâmica associada à irreversibilidade dos
estados de um sistema físico. É comumente associada ao grau de “desordem” ou de
“aleatoriedade” de um sistema.
Para a Teoria da Informação, a Entropia tem
sido definida como uma forma de medir o grau médio de incerteza a respeito de
fontes de informação; o que, consequentemente, permitiria a quantificação da
informação presente que flui no sistema.
Entropia cultural, por sua vez, seria um
dos indicadores da avaliação de cultura, que mediria a quantidade de energia
consumida em trabalho improdutivo. Seria uma medida do nível de conflito,
fricção e frustração existentes em um grupo ou em uma empresa. A Entropia
seria, assim, uma das principais causas de desalinhamento cultural das
empresas.
A Entropia humana, no caso, pode ser
entendida como sendo a quantidade de energia que não podemos converter em
trabalho mecânico, sem troca de calor com outro corpo ou sem modificação de
volume. Assim, a energia, sob a forma de informação ativa da periferia do corpo
humano, decairia rumo ao centro deste.
A chamada Entropia psíquica, por seu
lado, trataria das emoções negativas, como a tristeza, o medo, a ansiedade ou o
tédio. Estes produziriam Entropia psíquica na mente; isto é, criariam um estado
em que não seria possível usarmos a atenção plena, de maneira eficaz, para
lidar com tarefas externas.
Ao longo dos governos de esquerda, no
Brasil, pudemos constatar o efeito da Entropia em todos os sistemas que fazem
parte das cinco expressões do poder nacional: a militar, a político, a
econômico, a psicossocial e a tecnológico. Todas estas expressões decaíram, ao
longo dos anos, para patamares anteriores.
Fala-se de décadas perdidas, em que perdemos
inúmeras posições já alcançadas no passado, regredindo em inúmeros setores. Os
dados apresentados a seguir, correspondem ao período que vai de 1995 até 2018,
em que os governantes eram de esquerda e cuja Entropia permaneceu até o ano de
2019, quando o novo presidente Jair Bolsonaro foi eleito presidente por mais de
57 milhões de votos.
Consultando a mídia encontrei diversas matérias
demonstrando que, finalmente, como resultado de três décadas de desgovernos de
esquerda, passamos a ter lugares nos pódios mundiais. Só que estes lugares não
são motivos de orgulho para a nossa gente, pois se tratou de acessar os pódios
premiadores dos piores lugares e não dos melhores. É como ser o único vencedor
do concurso que premia quem não acertou nenhuma das cinco dezenas sorteadas.
A continuação, passarei a nominar
algumas das matérias que encontrei, pesquisando os últimos anos na WEB. Como
todas as matérias são autoexplicativas, comentarei, apenas, o primeiro item,
dispensando de comentar os demais:
1. “O Ministério da Saúde
confirmou 596,38 mil casos de dengue neste ano de 2019, até o dia 10 de junho.
O número de casos prováveis da doença, ou seja, ainda não confirmados, é ainda
maior: 1,127 milhão. Em relação a 2018, houve um salto nos casos de dengue no
país. No mesmo período do ano passado, eram 173,63 mil casos prováveis. Também
o número de mortes por dengue neste ano é mais do que o dobro de 2018. Até
aqui, foram registradas 366 mortes, ante 139 no mesmo período do ano passado”.
(Fonte: g1. globo.com).
Certamente,
neste quesito, estamos no primeiro lugar do pódio, pois nenhum outro país no
mundo já alcançou números tão elevados. Ganhamos a medalha de ouro, graças aos
governos de esquerda que não investiram no combate e no controle de vetores
causadores da Dengue, da Chicungunha e do Zica Vírus.
2. “Em ranking divulgado em
2018, pela Pearson International, o Brasil aparece em penúltima posição, entre
40 países pesquisados. A lista pertence à Pearson International e faz parte do
projeto The Learning Curve (A curva do aprendizado). O ranking é elaborado a
partir dos resultados de três testes internacionais, aplicados a alunos do 5º
ao 9º ano do ensino fundamental”. (Fonte: guiadoestudante. abril.com.br)
3. “A Unesco, braço de
educação e cultura da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou hoje, em
Nova Iorque, a edição 2011 do The Education for All (EFA) / Global Monitoring
Report (GMR). Em um ranking com 127 países que mede o desempenho na educação, o
Brasil ficou na 88ª posição. O estudo aponta que no país há 700 mil crianças em
idade escolar primária que não estão estudando e 14 milhões de adultos
analfabetos”. (Fonte: guiadoestudante. abril.com.br)
4. “O Brasil avançou 16
posições no ranking do Banco Mundial, de 2019, que compara o ambiente de
negócios em 190 países do mundo, passando da 125º para o 109º lugar. Apesar da
melhora, o país permanece na metade de baixo da tabela e segue atrás de países
como Colômbia (65º) Chile (56º lugar) e México (54º lugar). Dentre os Brics, o
Brasil está na lanterna. O bloco é liderado por Rússia (31º) e seguido por
China (46º), Índia (77º) e África do Sul (82º)”. (Fonte: g1.globo.com)
5. “O Índice Global da Paz
põe o Brasil em 116º lugar entre 163 nações e aponta a polarização política e
os crimes relacionados às drogas como fatores que influenciaram a piora. O
Brasil caiu dez posições no ranking de países mais pacíficos do mundo,
amargando o 116° lugar entre 163 nações, segundo apontou o Índice Global da Paz
(IGP) de 2019, divulgado nesta quarta-feira (12/06) em Londres. Entre os países
analisados, o Brasil registrou a quinta maior queda entre o ano passado (2018)
e este ano (2019), com nove indicadores se deteriorando e apenas um melhorando.
Entre 2017 e 2018, o país havia subido uma posição. O Índice Global da Paz,
elaborado pelo Instituto para Economia e Paz (IEP), com sede na Austrália, cobre
99,7% da população mundial, utilizando como base 23 indicadores qualitativos e
quantitativos, e mede o estado de paz usando três domínios temáticos: segurança
social, conflitos internos e internacionais em curso e grau de militarização”.
(Fonte: dw.com/pt-br/brasil)
6. “Em 2018, o Brasil piorou
e caiu 9 posições no ranking elaborado pela organização Transparência
Internacional que avalia a percepção da corrupção no setor público em 180
países. A pontuação brasileira recuou para 35 e o país passou a ocupar 105º
lugar no Índice de Percepção da Corrupção (IPC), o que representa o pior
resultado desde 2012. Quanto melhor a posição no ranking, menos o país é
considerado corrupto. O IPC pontua e classifica os países com base no quão
corrupto o setor público é percebido por executivos, investidores, acadêmicos e
estudiosos da área da transparência. O índice analisa aspectos como propina,
desvio de recursos públicos, burocracia excessiva, nepotismo e habilidade dos
governos em conter a corrupção. ‘Este ano, chegamos à posição 105. A oitava
economia do mundo está ocupando uma posição bastante constrangedora no
ranking’, afirmou Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência
Internacional no Brasil”. (Fonte: G1.globo.com)
7. “Segundo a 2018 Global
Law and Order, pesquisa de opinião do Instituto Gallup divulgada no início do
mês, o Brasil é o quarto país no mundo em que as pessoas se sentem mais
inseguras, entre 142 nações”. (Fonte: piaui.folha.uol.com.br)
8. “Brasil estagnou no
ranking do IDH pelo 3º ano e ocupa 79ª colocação entre 189 países O Brasil
ficou estagnado pelo terceiro ano consecutivo no Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) – permanece, desde 2015, na 79.ª colocação entre 189 países
analisados”. (Fonte: brasil..estadao.com.br)
9. “O relatório ‘Violações à
Liberdade de Expressão’, divulgado em 2018 pela Associação Brasileira de
Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), constata uma triste realidade para o
jornalismo brasileiro: o Brasil é um dos países mais perigosos do mundo para o
exercício do Jornalismo. Somente entre os anos de 2017 e 2018, houve um aumento
de 200% no volume de mortes dos profissionais da área no país, que passaram de
1 para 3. Dessa forma, segundo dados da organização internacional Repórteres
sem Fronteiras (RSF), o Brasil ocupa a 102ª posição de países de maior risco,
entre os 180 avaliados”. (Fonte: metropoles.com/brasil)
10. Notícia de Isto é, de
2018, dava conta de: “O próximo presidente da República assumirá um país pouco
competitivo e avaliado como tendo a pior carga de regulações do setor público
em todo o mundo. O resultado desse cenário foi, uma vez mais, a queda do Brasil
no ranking internacional de competitividade, afetada ainda pela falta de
abertura da economia nacional, um mercado laboral pouco flexível, crime e falta
de qualidade na educação. A classificação foi divulgada pelo Fórum Econômico
Mundial, que, neste ano, apresentou o Brasil na 72ª posição. No ano passado, a
economia brasileira era a 69ª mais competitiva do mundo. Na avaliação do Fórum,
países como Armênia, Bulgária ou Romênia têm hoje economias mais competitivas
que a brasileira. O País também é o menos competitivo entre os membros dos
Brics e, mesmo na América Latina, o Brasil aparece apenas na 8ª posição. Para
chegar a essa constatação, a entidade avalia dezenas de indicadores, divididos
em doze pilares. Um dos mais problemáticos para o País é a avaliação de suas
instituições. Entre 140 países avaliados, o Brasil ocupa a última posição no
que se refere à carga de regulação do setor público. A pontuação é afetada pela
percepção elevada de corrupção (80º colocado) e baixo desempenho do setor
público”. (Fonte: istoe.com.br)
11. “O Brasil ocupa as
últimas posições entre 70 países avaliados em relação ao ensino de Matemática,
Leitura e Ciências. Os dados do Programa Internacional de Avaliação de
Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) foram divulgados em 2018, pela
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A melhor
posição do Brasil – 59º lugar entre os 70 países – foi alcançada em Leitura.
Estão atrás apenas Albânia, Qatar, Geórgia, Peru, Indonésia, Tunísia, República
Dominicana, Macedônia, Argélia, Líbano e Kosovo. Em Ciências, o ensino
brasileiro ficou na 63ª posição, na frente de Peru, Líbano, Tunísia, Macedônia,
Kosovo, Argélia e República Dominicana. Mas é em Matemática que o Brasil
alcançou o pior resultado: 65ª posição. Estão atrás somente Macedônia, Tunísia,
Kosovo, Argélia e República Dominicana. Os dados do Pisa mostram que 70% dos
alunos brasileiros de 15 anos não sabem o básico de Matemática”. (Fonte:
istoe.com.br)
12. “O país da Bossa Nova e
da Garota de Ipanema, das praias de corpos malhados, seminus, dos biquínis asa
delta, fio dental e da Brazilian wax é, também (quem diria?), um dos países com
maior taxa de homicídios de mulheres no mundo. De acordo com o Mapa da
Violência 2015, ostentamos a quinta posição em um ranking de 83 nações,
elaborado com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Para se ter uma
ideia de quão excessivamente elevados são os índices brasileiros de homicídios
de mulheres, basta compará-los aos de alguns países tidos como civilizados:
– 48 vezes mais do que o Reino Unido;
– 24 vezes mais do que Irlanda ou
Dinamarca;
– 16 vezes mais do que Japão ou
Escócia”. (Fonte: folhape.com.br)
13. “Em 2018, o Brasil
ocupou a 60ª colocação, dentre as 63 nações avaliadas, no Anuário de
Competitividade Mundial 2017 (World Competitiveness Yearbook –WCY). Completando
sua 30ª edição no ano de 2018, o estudo é publicado pelo IMD (International
Institute for Management Development), com sede na Suíça, em parceria com a
Fundação Dom Cabral (FDC). O Brasil, por outro lado, citado pelo IMD como “um
país que atraiu muita atenção devido ao seu tamanho e potencial econômico”
ocupava em 2001 a 40ª posição e chega a 2018 no 60ª lugar”. (Fonte: fdc.org.br)
14. “O Brasil não só precisa
de recursos estrangeiros, mas enfrenta também outro problema: necessita mostrar
que é confiável para recebê-los. O País ficou no último lugar da lista de
melhores nações para se investir, de acordo com o ranking anual (2019) do
conglomerado americano de comunicações US News”. (Fonte:
terra.com.br/economia/brasil)
15. “O desempenho do Brasil
na avaliação do Banco Mundial não foi nada bom este ano (2014). O país caiu 20
posições no ranking de logística e despencou da 45ª posição em 2012 para a 65ª
posição entre os 160 países avaliados. O resultado deixa o Brasil atrás dos
demais países pertencentes ao BRICs (China, Rússia, Índia e África do Sul),
além de ficar para trás também na América do Sul, já que países como Argentina
e Chile ficaram à frente do país. O segmento em que o Brasil está melhor
colocado é ‘qualidade e competência logística’ (50.ª posição) e o pior no
‘serviço de aduanas e alfândegas’ (94.ª). Paulo Fleury, diretor-geral do
Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), considera o resultado obtido pelo
Brasil como ‘desastroso’. ‘A hora da verdade chegou: o Brasil investiu bilhões
em obras de infraestrutura de transporte que, por problemas de gestão, não
foram terminadas, e está aí o resultado’. A avaliação do Banco Mundial
considera itens como qualidade da infraestrutura de transportes, procedimentos
alfandegários, prazos de entrega, rastreamento e facilidade de encontrar fretes
com preços competitivos. O péssimo desempenho do Brasil na avaliação apenas
reforça a importância de debater e mobilizar esforços pela logística nacional”.
(Fonte: bloglogistica.com.br)
16. “Ao lado de países como
Japão, Egito e Reino Unido, o Brasil tem um dos piores regimes de direitos
autorais do mundo. A conclusão é da IP Watchlist 2011, um levantamento sobre
direito autoral e propriedade intelectual feita pela Consumers Internacional –
federação que congrega entidades de defesa do consumidor em todo o mundo,
incluindo o Idec”.
“A iniciativa analisa o grau
de liberdade dos países em relação à propriedade intelectual. O Idec participou
do trabalho, fazendo o relatório sobre a situação no Brasil. O trabalho leva em
conta questões como as possibilidades trazidas pela legislação autoral para o
acesso dos consumidores a serviços e produtos culturais, exceções e limitações
para usos educacionais das obras, preservação do patrimônio cultural,
acessibilidade, adaptação da lei aos novos modelos digitais e utilização
privada dos bens culturais”.
“A lista dos dez países pior
colocados neste ano tem o Japão em primeiro lugar, como o país com as piores
leis, seguido pelo Egito, Zâmbia e Brasil”. (Fonte: intervozes.org.br)
17. “O empresário brasileiro
conhece muito bem a realidade da carga tributária, um dos maiores entraves para
o crescimento do Brasil. A carga tributária daqui é muito similar ao de nações
desenvolvidas, estando o país no 14º lugar do ranking mundial. Para se ter uma
ideia, em 2013, os tributos comprometeram cerca de 41% da renda do trabalhador.
Entre os impostos que mais pesaram para os brasileiros, está em primeiro lugar
o ICMS, responsável por 21% do total, seguido por INSS e IR, com 18% e 17%,
respectivamente. Se a carga tributária de um país é alta, quer dizer que o
retorno com serviços públicos e essenciais à população são satisfatórios e de
primeira linha, certo? Não no Brasil, que está entre os 15 países com maior
carga tributária, mas onde o drama da falta de serviços como educação, saúde e
segurança envolve todas as camadas sociais. Para se ter uma ideia, o Brasil tem
uma carga tributária maior do que países como a Suíça”. (Fonte:
ospcontabilidade.com.br)
18. “Conforme informações da
Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa a 4ª colocação no ranking de
países com mais mortes no trânsito no Continente Americano”. (Fonte:
doutormultas.com.br)
19. “Um relatório divulgado
pela ONG Save The Children coloca o Brasil entre os 50 piores países do mundo
para se nascer mulher. Isso se deve ao grande número de casamentos antes dos 18
anos de idade e de meninas grávidas na adolescência”. (Fonte:
opiniaoenoticia.com.br)
20. “Os consumidores
brasileiros não estão satisfeitos com o atendimento aos clientes oferecidos
pelas empresas, segundo um levantamento realizado pela empresa Zendesk. O País
ocupou a quinta pior posição em ranking, entre 28 outras nações”. (Fonte:
economia.uol.com.br)
21. “As dificuldades para
abrir uma empresa, pagar impostos, conseguir licença de construção e
comercializar com o exterior colocam o Brasil entre os piores países do mundo
para se fazer negócios. A conclusão é do relatório Doing Business 2018:
Reformar Para Gerar Empregos, divulgado pelo Banco Mundial. No levantamento
geral, o Brasil ocupa a 125ª posição de 190 nações”. (Fonte:
br.financas.yahoo.com)
22. “Usar a internet pela
rede móvel do celular, no Brasil, não é tarefa fácil. Pelo menos é o que indica
o mais recente relatório da Open Signal sobre o estado das conexões 4G ao redor
do mundo. Nele, o nosso país não aparece muito bem. Segundo o estudo, o Brasil
é um dos países com menor disponibilidade de 4G no mundo. Os usuários
brasileiros só conseguem se conectar à internet móvel de alta velocidade em 55%
das tentativas, o que nos coloca na 70ª posição de um ranking com 75 países”.
(Fonte: olhardigital.com.br)
23. "Nenhum país do
ranking de competitividade é pior que o Brasil, segundo o Fórum Econômico
Mundial, em dois quesitos. Um deles é a confiança nos políticos: o brasileiro é
o povo que menos confia em sua classe política, com uma pontuação de 1,3 em um
índice que vai até 7. Em 2008, o Brasil era o 122º entre 134 economias. Em
2013, ocupava a 136ª posição de um total de 148 países avaliados. Em 2017, o
Brasil é o último colocado entre 137 países. Na América Latina, o Brasil só tem
desempenho melhor que Guatemala, Argentina, Equador, Paraguai e Venezuela.
Apesar de ter evoluído em 10 dos 12 itens avaliados no relatório, o Brasil
ainda apresenta desempenho pífio em várias áreas. E há aquelas em que consegue
ser o pior de todos os países avaliados. Ou seja: há muitos desafios para serem
superados e muito trabalho por fazer."
“O Brasil também é o
lanterna no indicador que trata da tributação sobre os incentivos ao trabalho.
Nesse quesito, a pergunta é em que medida os impostos e as contribuições
sociais reduzem o incentivo ao trabalho. O Brasil também é o último colocado
nessa lista. Em 2013. O país estava na 138ª colocação, entre 148 avaliados”.
(Fonte: gazetadopovo.com.br)
24. “Pelo sexto ano
consecutivo, o Brasil é o país com pior retorno à população nas esferas
federal, estadual e municipal, quando comparado aos 30 países que possuem as
maiores cargas tributárias do mundo, em relação às áreas de saúde, educação e
segurança. Os dados são do estudo realizado neste ano pelo Instituto Brasileiro
de Planejamento e Tributação (IBPT). O estudo ‘Carga Tributária/PIB x IDH –
Cálculo do Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade – IRBES’, concluído no
mês de março, leva em consideração a carga tributária em relação ao PIB, ou
seja, toda a riqueza produzida no País, e o Índice de Desenvolvimento Humano –
IDH, que mede a qualidade de vida da população”. (Fonte: ibpt.com.br)
25. “Levantamento feito pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido do O GLOBO mostra que o Brasil continua
na lanterna da produtividade do trabalho. Segundo o estudo, um empregado
brasileiro gera, em média, US$ 16,80 (ou R$ 54,09) por hora trabalhada, o que o
coloca na 50ª posição dentre uma lista que inclui 68 países. Na Alemanha, por
exemplo, país modelo em produtividade e o quinto do ranking, os empregados são
quase quatro vezes mais produtivos do que os brasileiros (produzem US$ 64,40
por hora), e trabalham, em média, 340 horas menos por ano que o trabalhador no
Brasil”. (Fonte: oglobo.globo.com)
26. “A taxa de desemprego no
Brasil subiu para 11,6% no trimestre encerrado em julho e atingiu o maior nível
já registrado pela série histórica da Pnad Contínua, do IBGE, que teve início
em janeiro de 2012. Com isso, o desemprego no Brasil é o 7º maior do mundo em
termos percentuais, junto com a Itália, segundo ranking global elaborado pela
agência de classificação de risco brasileira Austin Rating. (Fonte:
g1.globo.com)
Vê-se, portanto, pelas razões expostas, que
existem motivos para falarmos em Entropia, relativamente ao período todo em que
fomos governados pela esquerda. Isto, sem contarmos, ainda, com os empréstimos
concedidos para governos estrangeiros (inadimplentes atualmente com o Brasil),
com garantias do próprio tesouro brasileiro; isto é, com garantias dos futuros impostos
escorchantes que o nosso povo será obrigado a pagar até o ano de 2060 para
cobrir tais empréstimos não pagos. Sem contar, também, com os empréstimos
concedidos para empreiteiras envolvidas em episódios de corrupção no âmbito da
Operação Lava à Jato, muitas delas em situação econômico-financeira crítica e
cujas garantias, ao invés de serem reais, eram as receitas futuras destas
empresas; isto é, garantias totalmente duvidosas e inaceitáveis para entidades
financeiras públicas.
Mas eis que no ano de 2019, iniciou-se o
processo de Sintopria, com a ascensão ao poder do presidente Jair Bolsonaro,
que veio colocar ordem na confusão e no caos promovidos pelas esquerdas e seus
ativistas, ainda aparelhados nos três poderes da república.
Tal fato, além de muitos considerarem
ter sido um verdadeiro milagre, no qual um simples deputado, sem apoio
empresarial e partidário, conseguiu eleger-se, tão somente, pela força dos seus
argumentos e dos componentes das redes sociais que resolveram apoiá-lo,
constituídos de brasileiros honestos e do bem, veio de encontro às teses dos
antigos filósofos gregos Heráclito (540 a.C – 470 a.C) e Demócrito (460 a.C –
370 a.C), que sustentavam a eternidade do mundo material, que nada mais seria
do que a matéria em movimento, e a passagem do caos à ordem, em intervalos
regulares de tempo e vice-versa; ou seja, a perpétua luta de contrários onde a
luta do bem contra o mal seria eterna e ora vencida por um ora pelo outro.
A Sintropia promovida por Bolsonaro,
como a antítese dialética da Entropia promovida pela esquerda, possibilitará o
resgate da Entalpia, elevando, assim, a energia total do Brasil e do povo
brasileiro, rumo a um futuro melhor e mais promissor. Basta que comparemos um único dado fornecido pela SECOM - Secretaria de Comunicação da Presidência da República: Em 2015 as Estatais apresentavam R$ 32 bilhões de prejuízo. Em 2019, já no governo Bolsonaro, apresentaram R$ 109 bilhões de lucro. Ademais, o presidente, em apenas um ano de governo, sendo boicotado pela Câmara, pelo Senado e pelo STF, conseguiu, dentre outros, finalizar o projeto interminável de levar as águas do Rio São Francisco para Estados da Região Nordeste; reduzir os altos índices de criminalidade; privatizar portos e aeroportos; reativar o transporte ferroviário; asfaltar grandes rodovias há décadas abandonadas pelos governos de esquerda; bater recordes de exportações e do agronegócio; desafogar as empresas de encargos trabalhistas onerosos; reduzir a inflação e o preço dos combustíveis e do gás; reduzir os juros de 14% para 2,25%; libertar os times de futebol do monopólio das transmissões televisionadas e fazer a reforma da Previdência Social.
Mesmo que muitos não acreditem nisto,
gostaria de mencionar que, paradoxalmente, o argumento principal dos marxistas,
ao tentarem impor sua ideologia, é o da vigência de Leis Historicamente
Determinadas (que ocorreriam independente da vontade humana), como, por
exemplo, a da luta de classes entre os patrões e os empregados. Acredito que a
luta entre o bem contra o mal ou entre os vícios e as virtudes, é a única Lei
Historicamente Determinada, lei esta que foi maquiavelicamente transvalorada
por Marx e Engels (conforme a definição posterior de transvaloração de valores,
estabelecida por Friedrich Nietzsche), em uma luta de classes e não em uma luta
entre o bem e o mal, entre valores morais.
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Economista e doutor pela Universidade de Madrid, Espanha. Membro fundador da
Academia Brasileira de Defesa-ABD e membro titular do Centro Brasileiro de Estudos
Estratégicos – CEBRES.
É triste nossa população não ter conhecimento do que os governos esquerdistas fizeram com o nosso país e desconhecer o que nestes quase dois anos do Governo Bolsonaro o que nosso país já alcançou.
ResponderExcluirA mídia esquerdopata e os políticos jamais serão honestos para divulgar os avanços que conseguimos e, pior ainda, nosso Poder Judiciário continuará apoiando o descaminho que estamos percorrendo. Somente uma medida dura, para não dizer intervenção, conseguiremos alcançar a posição de destaque, no mundo, que o nosso país deveria estar.