domingo, 7 de outubro de 2018


252. Vae victis!



Jober Rocha*

 


                                        A provável vitória do candidato Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição para a Presidência da República, a realizar-se no dia 28 do mês de outubro do corrente ano, faz-me lembrar de um episódio histórico ocorrido com o chefe da tribo celta dos Sênones, conhecido como Breno (Breno é a forma latina do termo celta que significa líder), que dominava a costa do Adriático conhecida como Gália Cisalpina, na Itália, em 387 a.C., e que liderou o exército gaulês na captura e saque da cidade de Roma, após ter vencido os romanos na Batalha do Ália.
                                                      Os romanos, batidos pelos gauleses, concordaram em pagar um resgate para libertar a cidade. De acordo com textos históricos preservados até os nossos dias, durante uma discussão sobre o peso do ouro a ser usado para pagar o resgate, Breno teria atirado a sua pesada espada de ferro em um dos pratos da balança, de modo a que os romanos colocassem mais ouro no outro prato para equilibrá-la, e pronunciou a célebre frase: "Vae victis!", cujo significado é: "Ai dos vencidos!". Todos sabemos que na luta entre o bem e o mal, quando este é o vencedor, ele não perdoa nem contemporiza com o vencido. Da mesma forma deve agir também o bem, quando vence o mal.
                                                    Os antigos romanos sempre foram imperialistas. Eles sempre possuíram o espírito de conquista e de dominação que permitiu a implantação e a expansão do Império Romano, tanto no Ocidente quanto no Oriente, e a submissão ou a total destruição de inúmeros povos, nações, reinos e Cidades-Estados, dos quais Cartago é apenas um exemplo. Portanto, nada mais certa do que a exclamação de Breno naquela ocasião, posto que ele agia daquela forma em represália a anterior ação das tropas romanas que haviam invadido a Gália, destruindo aldeias e vilas e matado muitos de seus habitantes.
                                                       Na minha modesta maneira de ver esta questão; isto é, sobre a tese da eterna luta do bem contra o mal - que me desculpem os religiosos pela afirmação que farei a seguir - não cabe, jamais, o perdão. O mal, por definição, sempre agirá contra o bem, a não ser que ele seja extinto naquele que o pratica, por sua própria e livre iniciativa de caráter evolutivo, ao se dar conta de que faz algo errado, ou que aquele que o pratica seja, ele mesmo, contido ou extinto pela iniciativa de terceiros. Ambas as situações nada têm a ver com o perdão da vítima do mal. Na afirmação que fiz  anteriormente, considero que existe, apenas, estas duas formas de eliminar o mal: na primeira ele pode ser extinto por quem o pratica, quando se originar de um conflito interno do indivíduo e, por ele mesmo, reconhecido e eliminado. Por sua vez, considerando a segunda forma, entendo que o mal, dependendo da sua gradação, também possa ser extinto, com a contenção perpétua ou com a eliminação, pura e simples, de quem o pratica, quando se tratar de objeto da aptidão negativa ou de um juízo negativo, intrínseco e permanente, do seu agente. É a alternativa adotada por alguns países ao estabelecerem a prisão perpétua ou a pena capital para determinados crimes.

                                                             Lembro aos queridos leitores religiosos que, durante e depois de Auschwitz, Treblinka, Sobibór, Belzec, etc. (todos eles campos de extermínio nazistas), ressurgiu na mente de muitos que por ali passaram o velho conceito de Epicuro, segundo o qual Deus é bom mas não é onipotente e não tem condições de (ou não deseja) impedir o mal. Para muitos que passaram por aquela terrível experiência durante a Segunda Grande Guerra e sobreviveram, não existe perdão para o mal de que foram vítimas (tanto para os sobreviventes quanto os que foram executados pelos nazistas, friamente, naqueles locais), quando este se trata da aptidão negativa do ser humano para produzir o mal ou da tendência de possuir um juízo permanentemente voltado para este, como parecia ser o caso dos nazistas, na ocasião, com respeito aos judeus (e também o dos comunistas, no afã de tomarem o poder, com relação aos seus inimigos a que chamam de capitalistas burgueses).  Por sua vez, quando me refiro ao bem, não considero a visão metafísico-religiosa do mundo, limitada a contextos geográficos e culturais específicos, mas, sim, a luta pela garantia das condições básicas de liberdade e justiça, para que cada indivíduo ou grupo possa focalizar e perseguir seu próprio modelo de bem e de bem-estar.

                                                            Afirmo aos meus leitores, com  plena convicção, de que este não será um simples texto buscando destilar ódio contra eventuais inimigos políticos ou ideológicos; vício este que jamais conseguiu encontrar um cantinho confortável aonde se acomodar em meu caráter, em minha mente, no íntimo do meu ser ou seja lá onde quer que os vícios habitem em nós, seres humanos.
                                                     Todavia, na muito provável vitória do povo brasileiro do bem contra as forças do mal, expressa no resultado que deverá ter a eleição em seu segundo turno, considerando o elevado percentual de cerca de 47% alcançado pelo candidato Jair Bolsonaro no primeiro, o novo presidente eleito, colocando a sua espada de capitão no prato da balança, também tem o dever e a obrigação de reafirmar na atualidade, a mesma frase que Breno exclamou na antiguidade: - Ai dos vencidos!

                                                       Alguns leitores poderão pensar consigo mesmo: - Mas a determinação do que é o bem e do que é o mal depende da interpretação de quem julga ou de que lado nós, os envolvidos, estamos! 
                                                        Nada mais longe da verdade meus caros amigos. Como disse o filósofo Immanuel Kant em sua obra Crítica da Razão Prática, “A mais impressionante realidade em toda a nossa experiência é precisamente o nosso senso moral, nosso sentimento inevitável diante da tentação, de que isto ou aquilo está errado. Podemos ceder; mas, apesar disto, o sentimento lá está. E uma boa ação é boa não porque traz bons resultados ou porque é sabia; mas, porque é feita em obediência a esse senso íntimo do dever, essa lei moral que não vem de nossa experiência pessoal, mas legisla imperiosamente e ‘a priori’ para todo o nosso comportamento, passado, presente e futuro”.
                                                             Este sentimento de justiça, que permite a distinção entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, para ele (e também para mim), é inato e se constituí em um imperativo categórico. Mesmo na ausência de leis, todos nós sabemos, por exemplo, que roubar é errado; da mesma forma que maltratar ou abandonar incapazes; como também trair a confiança de quem a depositou em nós; prejudicar, ferir ou assassinar, deliberadamente, quem nunca nos fez nenhum mal, etc.  etc. etc.
                                                        Afirmo, outrossim, sem nenhum receio de errar, que, em solo brasileiro, foi travada nas últimas duas décadas uma batalha do bem contra o mal; isto, por que, nos últimos governos de esquerda, o país quase foi destruído, tamanha a sanha de poder e de riqueza dos governantes e militantes do nefasto partido político vencedor das eleições de 2002, de 2006 e de 2010 que, através do aparelhamento do Estado com seus militantes, simpatizantes e demais partidos aliados e seus principais dirigentes, promoveram o loteamento de todos os cargos importantes das administrações Federal, Estadual e Municipal, com a exclusiva finalidade de desviar recursos públicos para as caixas dos referidos partidos e para os seus próprios bolsos e contas particulares, tanto em organizações bancárias no país quanto em paraísos fiscais do exterior, conforme evidenciado nos episódios  da nossa história recente conhecidos como Mensalão e Operação Lava a Jato.
                                                  Segundo alguns analistas políticos e historiadores, o saque perpetrado por esta verdadeira  quadrilha em nosso país, em razão de sua magnitude, pode ser considerado o maior de toda a história mundial. A maior parte dos responsáveis e beneficiários, no entanto, sequer foi arrolada nos processos ainda em andamento na justiça brasileira. Muitos dos arrolados, por possuírem foro privilegiado, têm, até agora, escapado das malhas da lei. Muito poucos, das centenas de envolvidos nos inquéritos instaurados, sofreram algum tipo de punição, demonstrando que aqui nos trópicos, onde o povo é alegre e submisso, o crime compensa; ao contrário do que ocorre em muitos outros locais onde o clima é temperado e o povo sério e politizado.
                                                   Milhões de pessoas de bem e pacatos cidadãos tiveram suas vidas prejudicadas, direta ou indiretamente, com tais desvios de recursos. Muitos milhares sofreram e morreram nos hospitais carentes de recursos e deficientes de profissionais da saúde; outros milhares foram vítimas de acidentes em nossas estradas esburacadas e sem conservação; cerca de quatorze milhões estão desempregados em razão da má gestão da economia e do desvio de recursos públicos; vários milhares foram mortos e feridos em razão da violência urbana e rural promovida por marginais e suas facções criminosas e terroristas que assolam as cidades e o campo, as capitais e o interior.
                                                    Os recursos que aqui faltavam para desenvolver o país foram carreados, objetivando o recebimento de propinas e o fortalecimento do comunismo continental, para o financiamento de obras no exterior, em países socialistas bolivarianos (comunistas) que, associados ao partido no poder em nosso país, pretendiam, através do Foro de São Paulo, a criação da URSAL – União das Repúblicas Socialistas da América Latina; isto é, implantar o comunismo em todo o continente sul-americano (vejam que o comunismo é tão imperialista quanto o capitalismo que ele busca combater).

                                                   Os países que receberam estes recursos de empréstimos sem garantias, chegada a data prevista das amortizações, simplesmente, não pagaram suas dívidas e, com certeza, jamais pagarão em virtude de vícios nos contratos já denunciados pelo Tribunal de Contas da União. Por outro lado, diversos países africanos, representados em sua maior parte por ditaduras, cujos ditadores são riquíssimos, tiveram suas dívidas com o Brasil perdoadas. Em ambos os casos mencionados, o congresso brasileiro sequer foi consultado, ademais de as referidas operações terem sido consideradas secretas e suas características e particularidades protegidas pelo sigilo e proibidas de serem divulgadas pelo prazo de vinte anos.
                                                     O montante de recursos públicos envolvidos em desvios patrocinados pelos últimos governos de esquerda, que renderam propinas aos agentes públicos e lucros exagerados aos agentes privados, segundo divulgação feita por Sóstenes Cavalcante (deputado federal pelo partido DEM), nas Redes Sociais, monta, por baixo, ao seguinte:

. 30 bilhões de reais nas obras da Copa do Mundo;
. 40 bilhões de reais nas obras dos Jogos Olímpicos;
. 121 bilhões de reais desviados da Petrobras;
. 12,6 bilhões de reais repassados a 7.700 Organizações Não Governamentais;
. 7 bilhões de reais gastos em publicidade no governo de Lula;
. 9 bilhões de reais gastos em publicidade no governo de Dilma;
. 1 bilhão de reais dados ao MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra e outros movimentos ligados ao Partido dos Trabalhadores;
. 65,9 milhões de reais repassados a União Nacional dos Estudantes – UNE, nos governos de Lula e de Dilma;
. 11 milhões de reais repassados por Dilma à blogueiros petistas, às vésperas do seu impeachment, com vistas a melhorar sua imagem e desmentir os fatos noticiados pela mídia;
. 6,5 bilhões de reais em obras na República Dominicana;
. 1 bilhão de reais por ano, repassados ao governo de Fidel Castro sob o disfarce do Programa Mais Médicos, posto que os supostos médicos cubanos quase nada recebiam, no Brasil, pelo seu trabalho;
. 2,9 bilhões de dólares investidos à fundo perdido, supostamente na luta contra a AIDS em Moçambique, na África;
. 1,5 bilhão de dólares de prejuízo na falsa tomada da refinaria da Petrobras na Bolívia, doada, após este incidente diplomático, pelo presidente Lula ao presidente Evo Morales;
. 1,5 bilhão de dólares na construção de um sistema de trens subterrâneos na Argentina;
. 1 bilhão de dólares para o metrô da Cidade do Panamá;
. 900 milhões de dólares de perdão de dívidas de ditaduras africanas com o Brasil;
. 636,8 milhões de dólares na expansão de gasodutos na Argentina;
. 200 milhões de dólares para a compra de máquinas agrícolas em Cuba;
. 6 milhões de dólares para reformas no Porto de Mariel, em Cuba.


                                                   Tais valores, em reais, montam a inimaginável cifra de 229 trilhões e 412 bilhões de reais. Esta cifra, no entanto, deverá ser muito maior, na medida em que outras operações fraudulentas forem sendo descobertas e divulgadas, em novos inquéritos ou em novas investigações de inquéritos ainda em andamento.

                                                 Isto tudo, sem contar, ademais, com o prejuízo referente a compra pela Petrobras (cuja presidente do Conselho de Administração, na época, 2006, era Dilma Roussef) da Refinaria de Pasadena, nos USA, por 1,18 bilhão de dólares. Essa refinaria bilionária havia sido negociada um ano antes, entre empresas privadas, por apenas 42 milhões de dólares.
                                                  Sem contar, também, com os 3,6 bilhões de dólares que a Petrobras teve de pagar à acionistas norte-americanos, através de acordo judicial para encerrar uma ação movida por eles contra a empresa, em razão desta haver fraudado seus balanços na tentativa de esconder os recursos desviados pela quadrilha no poder em nosso país nos últimos governos petistas. Este foi, em valor, o quinto maior acordo judicial da história norte-americana que, com toda a certeza, será pago ao longo dos anos pela população brasileira, através de aumentos sucessivos pela empresa no preço dos combustíveis e demais derivados do petróleo, como já ocorre na atualidade.

                                                         Todo este desvio e toda esta malversação de recursos,  promovidos pelos governantes de esquerda em benefício próprio, eram 'vendidos' aos brasileiros (através da grande Mídia, regiamente paga com recursos do tesouro federal) como sendo projetos importantes para o nosso desenvolvimento e conduzidos, muitos deles, através de parcerias público-privadas. 
                                                                  Visando contar com o apoio popular, como fazia na antiguidade o Império Romano com a prática do 'panes et circenses', a população mais carente recebia do governo brasileiro migalhas daquilo que era desviado dos cofres públicos, sob os nomes pomposos e apelativos como 'Bolsa isto' e 'Bolsa aquilo'. Artistas já famosos e milionários eram cooptados para defender e fazer apologia do 'sistema', mediante as suas contratações superfaturadas para shows públicos  ou com a renúncia fiscal por parte do governo, através da aplicação da Lei Rouanet para custear projetos de tais artistas. Segundo informações obtidas com a delação premiada de um ex ministro da fazenda de Lula, de cada dez medidas aprovadas pelo governo nove eram vendidas àqueles a quem elas interessavam diretamente.
                                                          Obras inacabadas e feitas com materiais de péssima qualidade; pontes e viadutos que ligam nada a lugar nenhum; estradas ainda de terra, mas que constam como já tendo sido asfaltadas; transposição do Rio São Francisco, para levar suas águas até o semiárido nordestino e que, depois de cerca de 8 bilhões de reais gastos, ainda não foi concluída, encontrando-se as obras paradas e o canal construído haver desmoronado e rompido em vários pontos.
                                                     Creio que os leitores, a esta altura, já se convenceram que nestas duas décadas passadas travou-se, verdadeiramente, em nosso país, uma luta entre o bem e o mal, tendo este saído vencedor, até então. Felizmente este quadro parece ter mudado, após a constatação do resultado do primeiro turno da eleição deste ano. O bem, desta vez, com toda certeza, sairá vencedor da contenda.
                                                  Sem nenhum sentimento de ódio, mas, apenas, movido pelo desejo de justiça para com todo este sofrido povo brasileiro, que amargou décadas de vicissitudes, amarguras, suplícios, martírios e necessidades não satisfeitas, em razão da malversação das verbas públicas por autoridades governamentais que um ministro do Supremo Tribunal Federal, nomeado pelo próprio presidente Lula para tão alto cargo, acabou reconhecendo como uma Cleptocracia (ou seja, um governo de ladrões), eu exijo, nesta oportunidade, como cidadão brasileiro e em nome de todos os meus concidadãos, punição exemplar para aqueles participes dos últimos governos envolvidos em operações fraudulentas, nepotismos, sinecuras, concussões, etc., já apuradas em inquéritos judiciais concluídos ou em andamento e naqueles casos ainda por apurar.
                                          Que o novo governo promova o total desaparelhamento dos órgãos e instituições públicas dos três poderes da república, contaminados que estão por muitos adeptos e seguidores desta nefasta ideologia marxista e/ou a serviço de organizações ligadas ao narcotráfico e ao terrorismo, aproveitadores privados dos recursos que deveriam ter destinação pública.
                                                  Que nossas instituições voltem a ser republicanas, democráticas, liberais, transparentes e não comunistas, ditatoriais, autoritárias e fechadas. Que a corrupção seja considerada crime hediondo; que a censura deixe de existir; que as condenações por crimes sejam efetivamente cumpridas até o final (como ocorrem na maioria dos países sérios) e não com as liberalidades da progressão de penas aqui existentes, das saídas em ocasiões festivas, dos salários reclusão, das visitas íntimas; que as mais altas cortes de justiça tenham seus membros selecionados por concurso público e que tenham feito careira no Poder Judiciário; que o partido comunista seja proscrito, da mesma forma como ocorre com o partido nazista; que sejam definitivamente feitas todas as reformas de que o país carece; que seja extinta, de vez, a burocracia que impede o nosso desenvolvimento, que tolhe a iniciativa privada, que empobrece os cidadãos e que enriquece os cartórios, os despachantes e os governos com taxas, guias de arrecadação, impostos, etc. Esta é a grande oportunidade que temos de promover essas mudanças e, definitivamente, deixarmos de ser subdesenvolvidos, motivo de chacotas em todo o mundo e de ter o nosso país conhecido no concerto das nações como um país que não é sério, como o paraíso dos bandidos, a terra do jeitinho, o território do cambalacho, o local onde tudo é resolvido na base da propina.
                                                Que a associação da contravenção e do crime organizado com as autoridades seja desfeita, que a carreira política seja buscada por vocação e espírito altruísta e não pela má índole, pelo egoísmo e pelas mordomias sem limites, votadas pelos políticos em benefício próprio.
                                                 Esta é uma grande oportunidade com que os brasileiros, finalmente, se defrontam. Pela primeira vez em nossa História, deverá ser eleito um presidente desvinculado dos grupos econômicos e dos interesses político-partidários, compromissado, apenas, com os eleitores e com a população. Como ocorreu com os cidadãos franceses em 1789, esta é a ocasião de fazermos a nossa verdadeira Revolução Brasileira, de liberdade, de fraternidade e de igualdade, sem o falso canto das sereias do comunismo, que também promete o mesmo para obter o apoio popular em sua implantação, sabendo que, tão logo instalado no poder, a primeira coisa que retirará do povo será a liberdade. A fraternidade acabará sendo eliminada, a seguir, com a extinção da religião, por imposição de um Estado comunista autoritário e ateu; sendo a igualdade a única coisa que a elite comunista, efetivamente, proporcionara à população, pois todos serão igualmente pobres, carentes e infelizes.
                                                  Assim, na luta do bem contra o mal, como aquela que está sendo travada em nosso país (e que não terminará, simplesmente, com o resultado desta eleição), a compaixão não deve ter lugar; muito embora esta seja uma virtude sempre proclamada e inerente aos seres humanos. A compaixão (ou até mesmo o perdão) só deve ter hora e lugar, quando os vencidos reconhecem seus erros e, honestamente, se propõem a não mais cometê-los (a chamada autocrítica, tão exigida dos chamados burgueses pelos comunistas, logo que estes assumem o poder em algum país capitalista); o que não costuma acontecer em sentido inverso, com aqueles infectados pelo vírus da ideologia marxista e pelos vícios, como é o caso de muitos militantes da esquerda que se locupletaram no poder, nas últimas décadas, bem como de milhares de criminosos comuns que, unidos em facções ligadas ao narcotráfico e apoiadas por políticos venais, tocam o terror nas cidades e nos campos e constituem o braço armado da esquerda rumo à implantação definitiva do comunismo no país.

                                                          A esquerda já declarou, através de seu porta-voz petista José Dirceu, ex-presidente do PT, condenado a vinte e três anos  e três meses de prisão (pelos crimes de corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro na operação Lava Jato), preso inicialmente e logo depois solto, que muito mais do que ganhar esta eleição de outubro ela objetiva tomar, de uma vez por todas, o poder no Brasil. Muitos esquerdistas tem dado declarações de que tocarão fogo no país, caso Lula não seja solto, caso percam as eleições e novas prisões de esquerdistas, por corrupção, ocorram. Muitos falam na mobilização de um exército armado, composto por militantes do MST e por estrangeiros (sul-americanos a africanos) infiltrados em nosso país.
                                                 Urge, pois, rápidas e enérgicas providências para neutralizar as ações vingativas e maléficas de minorias que, não se conformando com a vontade da maioria nas urnas, buscarão, de todas as formas, solapar o governo do novo presidente Jair Bolsonaro a ser eleito no segundo turno. Lembremo-nos de que  já atentaram, até mesmo, contra a sua vida e, portanto, são capazes de tudo para atingir seus objetivos de dominação comunista, de poder e de riqueza.
                                                  Para estes elementos criminosos, refratários e antidemocráticos, muitos dos cidadãos brasileiros, vitimados diretamente por suas ações criminosas, consideram as penas que têm sido aplicadas muito brandas para o teor dos crimes cometidos e advogam que a espada da lei deva cair rápida e misericordiosa, segregando-os perpetuamente da sociedade ou, como já fazia em 1789 na antiga Place de la Grève, atual Place de l'Hôtel de Ville, o invento de Monsieur Joseph-Ignace Guillotin, (famoso na época por esta invenção que, no Período dos Jacobinos, fazia cumprir as decisões do Comitê de Salvação Pública), abreviando suas existências mediante a aplicação da pena capital a uma nobreza corrupta, insensível aos anseios populares e, por isso mesmo, odiosa.


_*/ Economista e Doutor pela Universidade de Madrid, Espanha.



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