terça-feira, 30 de novembro de 2021

427.  Quo Vades et Quo Vides?

Jober Rocha


“Quo vadis?”, como sabemos, é uma frase latina que significa ‘Para onde vais?’.
A frase deu nome a um filme épico norte-americano de 1951, do gênero drama, dirigido por Mervyn LeRoy e contando com Robert Taylor e Deborah Kerr como artistas principais.
Segundo a Wikipédia, a biblioteca da WEB, “o uso moderno da frase refere-se a um relato do evangelho apócrifo conhecido como ‘Atos de Pedro’ (Manuscrito Vercelli XXXV), no qual, ao fugir de uma provável crucificação em Roma, São Pedro encontra Jesus ressuscitado e pergunta: - Quo vadis?
E Jesus responde: - Romam vado iterum crucifigi (Vou a Roma para ser crucificado de novo).
Prontamente Pedro ganha coragem para continuar seu ministério e acaba por se tornar um mártir, após ser também crucificado; porém, agora, com a cabeça para baixo”.
“Quo vides”, por sua vez, significa ‘Para onde você vê?’ ou, de modo livre, ‘Para onde você olha’. A frase completa que dá título ao presente texto “Quo vades et Quo vides?”, poderia, assim, de forma livre, ser traduzida por ‘Para onde você está indo e para onde você olha?’.
Está frase cai como luva em épocas de pandemias, como esta do Covid 19 que agora vivenciamos; quando quase ninguém sabe para onde estamos indo e poucos enxergam o que nos está vindo pela frente.
Não somente para onde estamos indo, mas, também, para onde a comunidade das nações está indo, é o que muito poucos indivíduos conseguem saber e outros poucos conseguem intuir, já que estes últimos não dispõem das informações dos primeiros.
A maioria da população mundial não faz nem ideia de para onde está indo nem aonde chegará num futuro próximo: se terá um lugar ao sol, com uma renda mínima vitalícia, proporcionada pelo Estado, ou se será simplesmente dizimada pelas elites mundiais, no afã desta em estabelecer uma Nova Ordem Mundial que busque, dentre outras coisas, estabelecer o equilíbrio populacional e o consumo meio ambiental.
Leis, decretos, portarias e regulamentos, feitos a revelia das populações às quais são destinados, quase sempre, têm servido, apenas, para reduzir ou acabar com direitos já existentes, objetivando implantar o mais rápido possível a referida ordem.
Quanto ao que nos vem pela frente, estou certo de que qualquer cidadão comum nem é capaz de imaginar o que mentes malignas maquinam em seus gabinetes e em reuniões secretas, realizadas na calada da noite, fora das agendas de cada um dos seus participantes.
Quando um repórter investigativo levanta alguma hipótese ou recebe denúncia sobre determinados assuntos secretos que são objetos do interesse, apenas, das elites mundiais, estas usam de seus controles e domínios sobre a grande imprensa e sobre a mídia, em geral, para classificar a hipótese levantada ou denuncia apresentada como fazendo parte de uma ‘Teoria da Conspiração’, consistindo está em alguma hipótese fictícia levantada por indivíduos mal intencionados, ignorantes e imaginativos.
A primeira coisa que coloca sob uma névoa o raciocínio lógico e racional das pessoas comuns é o medo, notadamente o medo de algo desconhecido; porém, considerado mortal como um vírus, por exemplo, que pode surpreender qualquer pessoa a qualquer hora do dia e da noite, em qualquer lugar.
Esse vírus, segundo as notícias divulgadas no mundo inteiro, possui a capacidade de rápida mutação, bem como de apresentar novas cepas e variantes, fugindo à ação das anteriores vacinas, supostamente criadas para destruí-lo. A Ciência oficial ao tempo que produz vacinas e induz os seres humanos a tomá-las, demonstra total ignorância sobre as origens e o comportamento do vírus; bem como, evita divulgar publicamente os efeitos colaterais nocivos ou restritivos do uso das vacinas e a sua quase sempre ineficácia. Incontáveis seres humanos morreram de Covid ou de efeitos colaterais das vacinas, após terem tomado as três doses das mesmas recomendadas pela Ciência oficial, que já recomenda uma quarta.
Em muitos países a aplicação da vacina é obrigatória, mesmo que as pessoas estejam morrendo de Covid, após terem tomado as doses obrigatórias, evidenciando, com isso, haver algo desconhecido intrínseco nestas vacinas que as tornam obrigatórias mesmo não surtindo efeito contra o vírus. Aqueles que não se vacinaram por razões próprias de convicção acerca dos malefícios e efeitos colaterais destas, são ameaçados de perderem seus empregos, em uma decisão inédita na história mundial desde a invenção das vacinas.
Por outro lado, legisladores e juristas proibiram médicos de aplicarem preventivamente os medicamentos que julgavam melhor para seus pacientes sujeitos a contaminação ou já contaminados com Covid, em uma verdadeira censura e tirania sobre a profissão médica e os profissionais da Medicina. Apenas as vacinas estavam liberadas, sugerindo, mais uma vez, a existência de algo desconhecido intrinsecamente a estas vacinas.
Ao mesmo tempo os governos dos países do mundo inteiro foram instados a fazer o chamado ‘lockdown’ ou confinamento; Isto é, o bloqueio, imposto pelo Estado, que restringe a circulação de pessoas em áreas e vias públicas, incluindo o fechamento de fronteiras, de fábricas e do comércio, com o intuito de evitar a disseminação do vírus.
Muitos países obedeceram a esta determinação dos organismos da ONU, causando enorme desemprego e acentuado desabastecimento de matérias primas e produtos industrializados, sem, contudo, conseguir conter a disseminação do vírus e seus efeitos danosos sobre as populações.
Informação que circulou recentemente pelas redes sociais, dava conta de que a indústria mundial de vacinas faturava mil dólares por segundo, desde que estas começaram a ser adquiridas pelos governos mundiais.
Enquanto isto, seguimos todos caminhando sem saber para onde vamos e sem saber para onde olhar, guiados por uma elite mundial cujos interesses e objetivos são totalmente distintos daqueles dos demais seres humanos. Somos considerados simplesmente como gado em uma boiada que deve seguir seus pastores, calma e tranquilamente, sem nem imaginar para onde eles a estão conduzindo; mas, acreditando em seus bons princípios, em suas boas intenções e, ainda mais, que aquelas verdes pastagens foram plantadas pelo fazendeiro, exclusivamente, para o deleite daquele rebanho.
Voltando ao início do texto e relembrando o enredo do filme “Quo Vadis?”, encontramos que retornando de uma campanha militar no exterior, o general Marcus Vinicius (Robert Taylor) descobre que uma nova religião se apoderou de Roma: o cristianismo. Quando Vinicius encontra Lygia (Deborah Kerr), seguidora da estranha religião, rapidamente se apaixona e tenta conquistar seu carinho. Lygia está relutante devido às suas crenças divergentes. Para complicar as coisas está o enlouquecido imperador Nero (Peter Ustinov), que culpa os cristãos pelo incêndio de Roma, dando início a uma onda de perseguições.
Em uma simples analogia ao filme podemos imaginar que uma Nova Ordem Mundial se instalou no planeta, objetivando implantar mundialmente o comunismo. Aqueles da elite mundial que, eventualmente, não participaram da sua elaboração, acabaram a ela aderindo após conhecerem seus objetivos e as vantagens que iriam auferir com a sua implantação. Alguns poucos, todavia, mantiveram-se relutantes, devido a crenças em sistemas econômicos divergentes, como o capitalismo por exemplo.
Em nosso país, dois dos poderes da república dão, então, início a uma onda de perseguições aos críticos nacionais desta nova ordem. Para complicar as coisas, um capitão de infantaria assume a Presidência da República e tenta, da maneira como pode e imagina, mudar este cenário caótico.
Conseguirá? (Eritne succedet?)